O que fazer com as “zebras”?

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“Zebra” gíria usada na medicina para designar  portadores de doença ou condição rara. Por que zebra?  Porque zebras têm listras, nenhuma listra igual a outra, e cada uma tem um padrão diferente.

No mundo inteiro, a medicina tem a tradição de diagnosticar seus pacientes procurando sempre pelas condições mais comuns (cavalos) apresentados no quadro clínico, frequentemente, ignora-se os sinais de alterações incomuns ou até mesmo raros (zebras). Esse modelo de investigação resulta, habitualmente, em diagnósticos errôneos e/ou atrasos para os diagnósticos e tratamentos adequados destes pacientes “zebras”, influenciando diretamente em sua qualidade de vida.

Constantemente as “zebras”, enfrentam dificuldades em todas as áreas de sua vida, seus sintomas e argumentos são menosprezados pelos familiares, amigos, colegas de trabalho etc. E não recebem a atenção adequada pelos profissionais da área da saúde, pois estes não estão preparados para atender o diferente, tampouco para avaliá-los. A falta de atendimento devido, de ouvir tais pacientes, de uma investigação mais profunda do quadro apresentado, e de oferecer apoio e subsídio aos “zebras” impossibilita a melhora de seu estado de saúde e consequentemente da sua melhoria de qualidade de vida.

 

 Profissionais de saúde, pacientes “zebras”, familiares, pesquisadores etc… Como nos conscientizar dessa situação?! Como incluir as “zebras” no consultório e na sociedade?!  Como combater o preconceito que costuma acompanhar doenças e/ou deficiências raras?! Como receber e atender adequadamente o diferente?!

Relato de uma “zebra”: https://mi-vida-con-ehlers-danlos.blogspot.com.br/2010/12/la-historia-de-las-zebras.html em: https://mi-vida-con-ehlers-danlos.blogspot.com.br/2010/12/la-historia-de-las-zebras.html