Embora a entrevista tenha sido realizada em 2013, o tema da atuação na prevenção e tratamento de doenças crônicas no SUS é uma preocupação de saúde pública constante. Utilizei o vídeo para facilitar o entendimento, pois achei interessante a clareza na qual a Patrícia Chueiri, coordenadora geral de Áreas Técnicas do Ministério da Saúde, desenvolveu o conteúdo abordado e conceitualizou Rede de Atenção à Saúde.
Malta, Morais Neto e Silva Junior escreveram um artigo, publicado em 2011, sintetizando o “Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022”, abaixo referenciado. Este plano procurou traçar ações estratégicas e possíveis áreas de investimento para os próximos 10 anos com o intuito de minimizar os índices epidemiológicos, promover a saúde e melhorar a qualidade de vida da população.
Como apresenta o artigo, o Plano se fundamentou em três diretrizes: a) vigilância, informação, avaliação, monitoramento; b) promoção da saúde (atividade física, alimentação saudável, tabagismo e álcool, envelhecimento ativo); e c) cuidado integral. Além disso, este ainda enfatiza as prioridades governamentais:
1) ‘Rede Cegonha;
2) enfrentamento do câncer de mama e colo de útero;
3) Rede de Urgência e Emergência;
4) ‘Melhor em Casa’;
5) ‘Saúde Não Tem Preço’;
6) Política Nacional de Promoção da Saúde e do programa ‘Academia da Saúde’;
7) acordos voluntários com a indústria para a redução do teor do sal dos alimentos ainda em 2011, em quase todos os grupos de alimentos;
8) luta contra o tabaco.
Observamos a luta do SUS e de seus representantes para caminhar nestas diretrizes e oferecer aos cidadãos a saúde que lhes é de direito. Porém, infelizmente não podemos caminhar sozinhos. A luta é de todos. Precisamos da conscientização da sociedade civil para priorizar ações e investimentos de promoção da saúde, a fim de que o plano seja consolidado.
MALTA, D. C.; MORAIS NETO, O. L.; SILVA JUNIOR, J. B. Apresentação do plano de ações estratégicas para o enfrentamento de doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, 2011 a 2022. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 20, n. 4, p. 425-438, dez. 2011. Disponível em: <https://scielo.iec.pa.gov.br/pdf/ess/v20n4/v20n4a02.pdf>. Acesso em: 27 abril 2016.
Por deboraligieri
Olá Pryscila.
Priorizar as ações preventivas é mais do que necessário, é o modelo de promoção de saúde adotado pela Constituição Federal e pela Lei do SUS. Não acredito que as pessoas não tenham consciência de que precisam contribuir para a consolidação de ações preventivas e apoiar investimentos na promoção de saúde, mas acho que nem sempre elas sabem como fazer esse controle social de forma eficaz. Informações são ferramentas muito importantes para ajudar as pessoas nessa tarefa, por isso é muito bacana o vídeo que você compartilhou, pois explica numa linguagem simples como a atenção ao cuidado e prevenção de doenças crônicas é organizada na ãmbito da União, Estados e Municípios. Sou ativista em diabetes, e vou compartilhar o seu post e o video com a comunidade das pessoas com diabetes, como forma de qualificar a nossa luta. Obrigada pela indicação!
E por falar em vídeo, quando Você quiser inserir algum video do youtube no corpo do texto, basta seguir os passos descritos nesse link: https://redehumanizasus.net/5-ajuda#youtube
Abraços,
Débora