A regionalização aqui no Brasil, ainda está em processo e avança aos poucos. A principal dificuldade está na interação do governo regional com o Ministério da Saúde e os municípios. Um arranjo para desconstruir isso seria uma efetiva de cogestão entre estados e municípios. Outro desafio é fazer um planejamento regional, que atenda a população em todos os níveis de necessidade, o que significa melhorar a oferta pública de serviços de saúde, visto que há uma grande procura de serviços privatizados no Brasil.
As relações existentes entre regiões e redes de atenção no país, o avanço do processo de regionalização pode interferir positivamente no acesso à saúde, pois permite observar os determinantes sociais de saúde e como eles se expressam no território.
Além de diretrizes e incentivos para reforçar o processo de regionalização é necessário implantar um processo potente de coordenação, monitoramento e regulação dos gestores em saúde, com objetivos e metas claramente definidas e atreladas a efetivos ganhos financeiros. Além disso, esta sistemática deve envolver não só os gestores, mas também os gerentes de unidades de saúde e os profissionais de saúde, de modo que todos os atores do SUS possam estar alinhados e comprometidos, perseguindo os mesmos objetivos.
Por Gabriela Ferreira Cordovil de Macedo
Oi kaka! Interessante post sobre a regionalização, que busca ampliar e qualificar a cobertura assistencial da saúde em determinado espaço geopolítico, ao mesmo tempo, a regionalização deve ser considerada enquanto um processo social que envolve a participação de todos nas complexas relações sociais e de poder, de modo que abrace a todos!