O SUS como um celeiro de idéias e tecnologias leves recupera a dimensão afetiva no início da vida

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Como garantir a delicadeza e a suavidade com as quais as tecnologias relacionais do trabalho em saúde podem se conectar para lidar com gravidez e parto?

 
O devir das possibilidades na dimensão da maternidade e parto parece estar aberto a idéias cada vez mais belas. Na contramão de um certo caminho do cuidado em saúde demasiadamente restrito aos procedimentos técnicos e científicos, nascem idéias como a rede no berço, fruto da criatividade do povo nordestino, e esta do chamado top materno. Trata-se da expressão de um tipo de acolhimento bastante especial do ponto de vista da produção de práticas comprometidas com modos de relação que buscam um resgate ético no cuidado em saúde.
 
O Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo adotou desde junho a prática do aconchego do bebê ao corpo materno com o uso do top, como parte da diretriz da atenção humanizada da Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde e da OMS. A medicina tradicional chinesa também tem sido adotada no hospital, com a acumpuntura como prática para indução de partos normais e redução das dores e efeitos do pós-parto. 
 
 
 
 
Jornal interno do HSPM com a matéria sobre o Top materno
 
Para conhecer a rede no berço, veja o post da Emília Alves de Souza: