Gerência de Saúde da ADR Timbó e escolas estaduais de Benedito Novo são destaque nacional no combate ao Aedes aegypti
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Os trabalhos desenvolvidos pela Gerência Regional de Saúde (Gersa) da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Timbó e os alunos das escolas estaduais Leopoldo Koprowski e Téofilo Nolasco de Almeida, de Benedito Novo, estão na lista dos melhores avaliados do Brasil. As experiências desenvolvidas no combate ao Aedes aegypti garantiram a Gersa o segundo lugar no Estado e o 24º lugar em âmbito nacional. Já o trabalho desenvolvido nas escolas foi o melhor do Estado e o 19º do Brasil.
A Comunidade de Práticas da Atenção Básica do Ministério da Saúde foi quem abriu as inscrições para a publicação de ações que foram realizadas, em qualquer parte do país, sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite doenças como dengue, zika vírus e chikungunya. O tema foi “A experiência do trabalhador no combate ao Aedes”, e foram divulgados, nesse mês de junho, os cem melhores trabalhos desenvolvidos.
O trabalho apresentado pela Gersa teve como título “Divulgando ações dos municípios na Semana Saúde na Escola – PSE (Programa Saúde nas Escolas) 2016”. Conforme a coordenadora de Atenção Básica da Gersa, Alexandra Guidarini Stortti, de acordo com o tema preconizado pela Semana de Saúde na Escola ‘Comunidade Escolar Mobilizada contra o Aedes Aegypti’ a Gerência Regional de Saúde de Timbó buscou informações junto as Estratégias de Saúde da Família dos municípios pertencentes a Gerência: Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Doutor Pedrinho, Indaial, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó.
“Buscamos essas informações que fez parte de relatório encaminhado a coordenação Estadual a fim de monitorar e tabular os dados das mobilizações na referida semana, que ocorreu em março. As ações educativas nas escolas e creches estaduais e municipais aconteceram com foco ao combate ao mosquito e à adoção de práticas sanitárias e saudáveis evitando os focos do vetor”, enfatiza.
Conforme Alexandra, essa experiência foi planejada e estimulada pela coordenação Estadual, tendo apoio local da gerente regional de saúde e dos secretários municipais de saúde. “A nossa equipe na Gerência de Saúde é pequena, mas nem por isso é obstáculo para articular ações, planejamento e apoio aos municípios pertencentes. Nos organizamos em formular e informar os coordenadores da Atenção Básica bem como os enfermeiros da ponta, que são os atores das ações que aconteceram”.
Escolas Estaduais – melhor trabalho do Estado
Duas escolas estaduais foram destaque em âmbito nacional. A professora de Ciências e Biologia, Niéli Aparecida Maia, desenvolveu um trabalho nas Escolas Leopoldo Koprowski e Téofilo Nolasco de Almeida, de Benedito Novo, intitulado “Mobilização contra o Aedes aegypti”. As atividades foram desenvolvidas com alunos do terceiro ano do Ensino Fundamental até o primeiro ano do Ensino Médio.
Na Escola de Educação Básica Leopoldo Koprowski, os temas dengue, febre chikungunya e zika vírus foram abordados desde o início do ano letivo. “Para osanos finais do Ensino Fundamental as aulas de Ciências foram focadas nessas doenças. Primeiramente o assunto foi explanado de forma expositiva em slides. A partir dessas aulas foi solicitado aos alunos do oitavo e nono anos que criassem histórias em quadrinhos sobre o assunto abordado em sala de aula. Uma turma do nono ano confeccionou cartazes sobre a dengue, a febre chikungunya e zika vírus, além de faixas sobre prevenção dessas doenças. Foi realizada também mobilização com os pais dos alunos da Escola”, ressalta a professora. Outras atividades também foram desenvolvidas pelos alunos.
Na Escola de Educação Básica Teófilo Nolasco de Almeida foi realizada palestra sobre o assunto. Em seguida foi proposta aos primeiros anos do Ensino Médio a confecção de folders informativos sobre as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Com as turmas dos nonos anos foram criadas histórias em quadrinhos sobre o assunto. Já nos anos iniciais, do Ensino Fundamental, foi trabalhado de forma lúdica, com a visita do “mosquito” Aedes aegypti (pessoas fantasiadas) nas salas de aula. “O trabalho desenvolvido com os alunos foi muito importante, uma vez que eles tiveram a oportunidade de conhecer o perigo das doenças que o Aedes aegypti traz consigo. Além de pesquisarem e desenvolverem os trabalhos, os alunos ainda envolveram toda a comunidade através da passeata de mobilização contra o mosquito”, enaltece a professora Niéli.
Assessoria de Comunicação
Agência de Desenvolvimento Regional de Timbó
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