Estamos finalizando 10 encontros de um curso que teve a proposta de pensar a importância e o lugar da atenção psicossocial na atenção básica. Foram realizadas leituras, seminários e debates de temas relativos ao SUS e à RAPS. Os profissionais trouxeram realidades de diferentes cidades da região: Piracicaba, Limeira, Rio Claro, Santa Gertrudes, Iracemápolis e Rio das Pedras.
Neste nosso último encontro, conversamos o quanto é nosso papel “rachachar” e reiventar a atenção psicosocial para construirmos a clínica ampliada tão desejada: comemorar os encontros, potencializar as conquistas e olhar para os usuários de forma realmente integral.
Este curso nos colocou diante dos desafios desta realidade no que diz respeito à sensibilização de gestores e trabalhadores (da atenção básica e da atenção especializada) para a ampliação do cuidado no território e nas unidades básicas de saúde, e da construção de ações efetivas que consigam atender os usuários na sua integralidade, não dissociando do seu contexto familiar, afetivo e de trabalho, e promovendo espaços de uma real garantia de direitos e inclusão social.
Em breve, publicaremos os seminários. Enquanto isso, seguimos “rachachando”…
Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg
Que vídeo interessantíssimo! O menino tem um entendimento das coisas muito mais claro e evidente que os adultos ao seu redor. E “racha” as palavras e as coisas mostrando a violência simbólica e física deles.
Questões que comparecem diariamente na clínica com crianças e adolescentes. Ampliar o entendimento das reações ao contexto de aprendizado cristalizado nas instituições escolares e suas decorrências subjetivas é mais do que fundamental para não medicalizar a vida das crianças.
Aguardando ansiosamente os seminários,
Iza Sardenberg