Acupuntura, homeopatia, fitoterapia, Ioga, do-in (automassagem), xiang gong (treinamento perfumado), dança circular, reike, musicoterapia e arteterapia estão entre as técnicas orientais ofertadas gratuitamente nas unidades de saúde de Vitória para prevenção e tratamento de doenças.
São as chamadas Práticas Integrativas e Complementares, que há 26 anos passaram a ser ofertadas na rede municipal de saúde. Agora, por meio de portaria, o Ministério da Saúde reconhece essas práticas como integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a coordenadora do programa, a homeopata Henriqueta do Sacramento, por ano, cerca de 28 mil pacientes são atendidos com medicamentos fitoterápicos na rede municipal. As unidades de saúde já oferecem tratamentos com prescrição de medicamentos das suas farmácias.
Bem Estar
Em Vitória, o conceito de saúde ampliado envolve não só a ausência de doenças, mas a promoção do bem-estar físico, mental e social do cidadão, explica a médica.
“É importante esse conceito de saúde ampliado porque a gente sai do olhar da doença para o olhar para o outro como um todo, para a qualidade de vida. É por isso que a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) investe nas práticas integrativas, para que a pessoa tenha um bom equilíbrio psicológico e emocional. Para que ela possa se olhar e se responsabilizar também pelo seu cuidado, realizando atividades físicas e fazendo boa alimentação para ajudar a superar situações de estresse e angústia”, argumentou a homeopata.
Onde encontrar
As Práticas Integrativas e Complementares são aplicadas no Centro Municipal de Especialidades (CME-Vitória), como homeopatia e acupuntura, e em alguns módulos do Serviço de Orientação ao Exercício (SOE).
Ioga: no Horto de Maruípe; no módulo do SOE I da praia de Camburi; no Parque Moscoso; no Parque Pedra da Cebola, no módulo do SOE de Maria Ortiz e em Bairro de Lourdes;
Grupos de dança circular e treinamento perfumado: no Parque Moscoso;
Acupuntura e homeopatia: Centro Municipal de Especialidades (CME-Vitória)
Hortas comunitárias: na Igreja Católica de São Pedro Apóstolo; Igreja Bom Pastor (Bairro do Quadro); Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Adevalni S. Ferreira de Azevedo, em Jardim Camburi; e Pedra da Cebola;
Jardins terapêuticos: Conquista, Bairro da Penha, São Cristóvão, Andorinhas, Consolação, Fonte Grande, Bairro República, Alagoano, Forte São João e US Vitória;
Fitoterapia: todas as unidades de saúde;
Do-in: na US Vitória.
Musicoterapia e arteterapia: nos Centros de Atenção Psicossocial
Ação de promoção de saúde
Segundo a gerente da US Vitória, Cathiana Dalto, as atividades serão aplicadas pela assistente social Fabíola Bittencourt Pazinatto, pela professora do SOE Julie Alessandra Marchette e pela fonoaudióloga Aline de Jesus Pignaton.
“Os servidores da unidade também se beneficiam dessas práticas, que são ofertadas com o objetivo de promover bem-estar no desempenho das atividades. O projeto terapêutico inclui, ainda, um coral dirigido pela fonoaudióloga Aline de Jesus Pignaton, que atende às US de Vitória e Fonte Grande e ao Centro de Referência em Infecções Sexualmente Transmissíveis . Os ensaios com os servidores ocorrem quinzenalmente e são abertos ao público”, conclui.
As atividades na US Vitória são desenvolvidas às segundas, quartas e sextas-feiras:
Na sede da US
Segunda-feira – 8h: do-in
Quarta-feira – 10h: xiang gong (treinamento perfumado)
No Parque Moscoso
Quartas e sextas-feiras– 07h45: dança circular e xiang gong
Entenda as novas práticas incluídas no SUS
• Arteterapia: uso da arte como parte do processo terapêutico
• Meditação: prática de concentração mental com o objetivo de harmonizar o estado de saúde
• Musicoterapia: uso dos elementos da música – som, ritmo, melodia e harmonia – com propósito terapêutico
• Tratamento naturopático: uso de recursos naturais para recuperação da saúde
• Tratamento osteopático: terapia manual para problemas articulares e de tecidos
• Tratamento quiroprático: prática de diagnóstico e terapia manipulativa contra problemas do sistema neuro-músculo-esquelético
• Reiki: prática de imposição das mãos por meio de toque ou aproximação para estimular mecanismos naturais de recuperação da saúde
Por Emilia Alves de Sousa
Muito importante a inclusão dessas práticas integrativas nos serviços do SUS. Além de contribuir para a melhoria da qualidade de saúde, favorece o encontro e a interavidade entre as pessoas.
Um viva à Saúde de Vitória pela iniciativa! Um belo exemplo que deveria ser seguido pelos demais estados.
AbraSUS!
Emília