Chegou o dia do segundo encontro. Cheios de expectativas e alegrias nos reunimos com o grupo de Formação-Intervenção em Educação Permanente em Saúde e Humanização dos hospitais da SES SC. Novos colegas se juntaram ao grupo, então revivemos memórias e acolhemos a todos. O que ficou na memória? O que nos afetou nos provocou sentimentos, conversou com nossos saberes?
Não queremos ser aqueles que estão em “modo zumbi”. Humanização dos processos e não de gente, somos humanos. Temos que fazer valer os princípios do SUS no dia a dia de nosso trabalho. Às vezes as atitudes que nos colocamos nos processos fazem muita diferença, mas outros momentos independem de nós.
A tarefa de casa foi muito bem cumprida, muito relatos de vivências e desafios nos espaços de trabalho ativaram nossa roda. Multiplicidade de aspectos de um mesmo trabalho hospitalar.
Falamos de cogestão, seus conceitos, possibilidades de aplicação e confronto com as realidades vivenciadas.
Por que será que a mamãe virou um monstro? Que liderança é esta, que chefe é esta? O que isto tem relação com a cogestão? A fala roda, a roda gira.
Clínica ampliada e a aplicação do conceito ampliado de saúde. Rede hospitalar, hospital na rede de serviços, rede comunicacional. Intersetorialidade. Trabalho em equipe, relações de poder e cogestão, compartilhamento de saberes.
Daí veio nova tarefa: se reconhecer no organograma verticalizado das instituições e ativar modos de cogestão, propor alterações, construir possibilidades.
Com certeza este texto não conseguirá reproduzir a riqueza deste momento. É preciso vive-lo para dimensionar seu valor, por outro lado o que fica na memória é um desacomodar-se e um desejo de fazer valer os princípios da humanização e da educação permanente no SUS em SC.