Humanização. Respeito e Solidariedade Na Arte de Cuidar

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O mais visível diferencial existente entre o SUS, sistema deficitário, precário, estagnado, fragilizado e quase desfragmentado de assistência e promoção da saúde e instituições do terceiro setor, alguns serviços de saúde do setor privado, poucas vertentes assistenciais do próprio SUS, e principalmente de alguns iluminados profissionais de saúde, consiste não somente na prática do acolhimento humanizado, mas principalmente na arte de cuidar solidário pautado no respeito e ética.

Tal situação nos leva a crer que independente da projeção e estrutura da  política de gestão assistencial de qualquer instituição de saúde, é sempre possível a qualquer profissional solidário, fazer a diferença no exercício do cuidado humanizado.

Para esse tipo de profissional, não existe obstáculo capaz de impedir sua empreendida na prestação de uma assistência de qualidade. A mais desejada e merecida recompensa por tal nobre ação, não pode ser outra senão, o sentimento de bem estar e prazer cumprido.

No paciente acolhido, porém, após a superação dos prováveis mais difíceis momentos de vida, incerteza da melhoria da qualidade de seu futuro frente à doença e principalmente fortemente experimentada fragilidade e vulnerabilidade existencial, realça-se a alegria e estímulo pelo simples sabor de viver, contrastado com o desejo de encontrar um meio de presentear a figura daquele que para muitos pode ser chamado de anjo.

Ainda que muitas das vezes não temos  consciência do poder que nossos gestos quando humanizados exercem  no processo de melhoria da qualidade de vida de nossos pacientes, é comum nossos pacientes nas suas expressões de gratidão, atribuírem aos profissionais de saúde que fazem a diferença em relação ao acolhimento e atendimento humanizado independente da política de assistência do serviço de saúde.