Quando questionamos olhares, visões ou fatores que inevitavelmente nos colocam em confronto com a questão de Humanização; confronto pelo fato de havendo situações que são frutos do contrário a humanização;logo nos desperta a curiosidade ou o interesse por situações e cenários que é uma rotina nos arredores do nosso cotidiano, seja internamente ou externamente em nossas vidas. Quantos fatos que envolvem a tão massacradora “exclusão social”, seja física ou psicológica, na família, na profissão, na moradia, na educação, no lazer e tantas outras que podem ser resumidas em dignidade social. Deve-se admitir que há muitas ações que buscam mudanças neste sentido, que vêm da Sociedade Civil e do Governo, e porque não, também de tantos anônimos da boa intenção, mas logo temos como barreiras a gigantesca situação da atualidade brasileira, que abrem horizontes de dificuldades impostas por fatores que poderiam e podem remover os poderosos empecilhos, permitindo assim que os olhares da humanização pudessem se transformar em reais atuações.
Por Emilia Alves de Sousa
Oi Névia,
Muito legal a sua postagem trazendo essa reflexão sobre o olhar humanizado na atenção em saúde.
Sobre a questão, trago a experiência de uma roda de conversa sobre o tema, que foi realizada com os usuários/pais acompanhantes das crianças internadas, no hospital onde trabalho. Nas discussões, os participantes opinaram sobre o atendimento recebido, com ênfase no olhar humanizado do profissional. Fizemos um condensado das palavras chaves que usaram para expressarem o que pensam sobre um olhar/cuidado humanizado:
“Mais respeito com a dor do outro”; “Prestar atenção na fala do paciente”; “escutar mais”; “sensibilidade no atendimento”; “Atender com carinho e atenção”; “julgar menos e agir mais”; “atender sem preconceitos”; “Ter compromisso com o tratamento”; “resolver as necessidades do paciente”. As falas sintetizam a essência de um cuidado em saúde numa abordagem ético-política defendida pela Política Nacional de Humanização. Acrescentaria para fechar, a importância da integralidade numa abordagem multidisciplinar, varorizando a participação, a autonomia e o protagonismo de todos os envolvidos na produção de saúde.
Como materializar isto na prática? A roda é uma potente estratégia, mas apenas uma. Existem outras! Para refletir!
Percebi que a sua postagem está sem imagem. O que acha de inserir uma para dar mais destaque ao post? Se tiver dificuldade com esta funcionalidade, conte com a nossa ajuda!
AbraSUS!
Emília