O semiárido não é mais o mesmo descrito por Graciliano Ramos, Guimarães Rosa e Raquel de Queiroz. Mas, os efeitos da seca na saúde ainda se fazem sentir de forma cruel na população.
Na quarta e última matéria da série Clima e Saúde – “Semiárido: saúde é o caminho para o desenvolvimento sustentável”, produzida pelo Icict/FIOCRUZ, a partir de dados gerados pelo Monitor de Seca e Saúde, do Observatório Nacional de Clima e Saúde, do Laboratório de Informação em Saúde (LIS/Icict)/Fiocruz – são abordadas questões como as doenças – diarreias e gastroenterites, asma e dengue são algumas delas – que mais afetam a população dos 1.252 municípios da região, que engloba nove estados – distribuídos pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe e Rio Grande do Norte, num total de 26,62 milhões de habitantes. Pesquisadores acreditam que o cuidado com a saúde é a base para o desenvolvimento sustentável da região.
Foram ouvidos pesquisadores da Fiocruz. Acompanha a matéria farto material de leitura (inclusive artigos internacionais), documentário e links para pesquisa.
Lançado em 2008, o Observatório tem parcerias com o Datasus, IBGE, Ibama, Ministério do Meio Ambiente, secretarias estaduais e municipais de Saúde, e instituições de ensino federais e estaduais, além de integrar a Rede Brasileira de Pesquisas Sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede-Clima), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)/Ministério da Ciência e Tecnologia. Atualmente, o Observatório trabalha com informações dos seguintes sítios sentinelas de Porto Velho (Rondônia), Semiárido e Transfronteiriço (Guiana Francesa e Brasil), além do de Manaus (AM) e do Rio de Janeiro (RJ).
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Boa leitura!