No dia 18 do corrente mês ocorreu um encontro em alusão ao Dia Mundial da Hemofilia. Foi realizada uma roda de conversa com o tema “Compartilhar conhecimento nos fortalece”. O mesmo aconteceu na Associação dos Hemofílicos de Alagoas contando com a presença de membros da associação, da equipe multidisciplinar especializada em coagulopatias, bem como de hemofílicos e alguns familiares. O encontro foi conduzido pela Assistente Social Tamires Lopes.
O encontro foi dividido em alguns momentos. Num primeiro momento ocorreu uma explanação sobre a elaboração da Política Nacional de Atenção às pessoas com coagulopatias. Posteriormente foi reproduzido um vídeo elaborado pela Associação dos Hemofílicos de Alagoas fazendo referência ao tema mundial escolhido para o “DMH 2018”, que deu início à roda de conversa, onde cada hemofílico relatou suas experiências e vivências. Depois foi a vez da equipe multidisciplinar dar sua contribuição falando um pouco do papel de cada um no atendimento especializado ofertado a esses pacientes.
Além da condição clínica, portadores de hemofilia enfrentam em geral uma série de desafios psicossociais. Essa disfunção no processo de coagulação é uma condição crônica que impõe limitações, mas que também pode representar a oportunidade de mudanças positivas através do aprendizado e autoconhecimento. É possível ter hemofilia e ainda assim viver plenamente, mesmo aqueles que experimentam desafios sociais e econômicos. A equipe multiprofissional tem um papel-chave no processo de auxílio aos antigos e recém diagnosticados( adoção de critérios avaliativos para início e manutenção do tratamento), bem como às suas famílias a se adaptar e aprender a lidar com essa realidade. É imprescindível auxiliar o paciente a aceitar a coagulopatia, a participar de forma ativa no tratamento, bem como a viver uma vida produtiva com qualidade e dignidade.
A tarefa de todos é a de multiplicar e disseminar conhecimentos. A informação e a ação diante da mesma representa fator decisivo na mudança da realidade. Acredito que unidos somos mais fortes; unidos somos capazes de ir além. Um vem complementar o outro.
Essa experiência foi muito rica, pude vivenciar alguns conhecimentos adquiridos junto aos colegas e aos professores Sérgio Seiji Aragaki e Cristina Camelo de Azevedo(Coordenadores da disciplina Humanização da Saúde)MPES-FAMED-UFAL.
Por Emilia Alves de Sousa
Sem dúvida. Trocar saberes, ideias, vivências em grupo, ativa a inteligência coletiva, amplia o conhecimento e os vínculos afetivos. As chances de sucesso são bem maiores quando se faz junto.
Corroborando com a sua postagem compartilho esta publicação da nossa parceira RHSeana Patrícia Silva, que traz um importante relato que mostra a potência da produção coletiva na saúde.
https://redehumanizasus.net/sobre-nasfs-e-encontros-gaspar-e-indaial-trocam-experiencias/
Grata pelo compartilhamento do relato desse importante encontro!
Abraços!
Emília