Revista publicada em 2010 traz artigos teóricos e experimentações a partir da Política Nacional de Humanização, que se mostram inspiradores para continuarmos construindo o debate sobre a saúde hoje.
O editorial:
Este número especial do Boletim do Instituto de Saúde, elaborado em parceria com a Coordenação de Recursos Humanos da Secretaria do Estado de Saúde (SES), é uma oportunidade, infelizmente rara, de comunicar as várias experiências que estão ocorrendo nas práticas de saúde no Estado de São Paulo, inspiradas no aporte teórico-prático da Política Nacional de Humanização (PNH), que ressoam na produção de subjetividades de gestores, trabalhadores de saúde e usuários. O conjunto dos textos aqui apresentados compõe uma mescla de artigos com predominância ora de aspectos eminentemente práticos, refletindo situações do cotidiano das unidades de saúde que se quer inovar, ora de aspectos teórico-conceituais, que se quer incorporados nos cenários de Hospitais, ambulatórios e unidades básicas. Longo foi o percurso até que pudéssemos veicular essas experiências, que foram apresentadas inicialmente no IV Encontro de Humanização da SES, realizado na SES em 8 de dezembro de 2009. A partir de 2003, ano de criação da PNH, e das atividades de Humanização nos vários estados da Federação, percorremos várias etapas, que em seus movimentos interconectados redundaram em importantes avanços em nossa tarefa de implementar a PNH na SES. Em alguns períodos a hegemonia dos esforços incidia na sensibilização e divulgação dos preceitos básicos da Humanização. Em outros momentos, desdobrávamo-nos na implementação dos dispositivos e diretrizes da PNH, como: o Acolhimento com Avaliação de Risco, a Visita Aberta e Direito a Acompanhante e a Gestão compartilhada, através de oficinas. Demos um salto de qualidade em 2008 e 2009 por intermédio de cursos de formação de apoiadores em Humanização, que dinamizaram as unidades da SES e dos municípios ampliando nossa rede de atuação, não só em quantidade, mas na qualidade de nossos parceiros. As veredas que percorremos não têm ponto de chegada. A SES está empenhada na regionalização e capilarização da Humanização, estágio de extrema relevância, para atingir as características singulares de cada região e levar o debate e a reflexão contidos na PNH aos mais distantes municípios do Estado.
Veja aqui alguns dos artigos:
Por auriceia geralda da silva costa
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