Na oficina de formação de “Apoiadores da PNH em Alagoas” promovido pela Secretaria de Estado da Saúde, foram apresentadas algumas das cartilhas do HumanizaSUS. Estas cartilhas são importantes ferramentas para disseminação das tecnologias atualmente existentes.
Dentre as cartilhas disponíveis, duas que gostaria de destacar nesta publicação referem-se à “Visita aberta e direito a acompanhante” e “Grupo de trabalho de humanização.
A visita aberta é uma proposta da PNH que tem por objetivo ampliar o acesso dos visitantes às unidades de internação, de forma a garantir o elo entre paciente, sua rede social e os diversos serviços da rede de saúde.
Da mesma forma, o acompanhante representa a figura de referência da rede social da pessoa internada e que o acompanha durante toda a sua permanência nos ambientes da assistência à saúde.
Ambas, funcionam como uma “extensão” do contexto de vida em família e comunidade, para que o paciente não se sinta “arrancado” de sua vida cotidiana.
Cada vez mais os serviços de saúde têm aderido a essa proposta, visando humanizar as suas práticas, e isso ressignifica cada vez mais o cuidado ofertado no “lócus hospitalar”.
O grupo de trabalho de humanização por sua vez funciona como dispositivo que visa melhorar processos de trabalho e qualificar a produção de saúde no âmbito do SUS. O GTH institui-se com a integração de pessoas interessadas em discutir os serviços prestados, a dinâmica das equipes de trabalho e as relações estabelecidas entre trabalhadores de saúde e usuários.
O interessante das cartilhas e seus conteúdos ofertados é que eles apresentam de forma prática caminhos de como se implantar ações da PNH nos espaços de saúde do SUS. Convido a todos para iniciarem essas leituras e pensarem de que forma é possível estar inserido tais movimentos em seu ambiente de trabalho.
AbraSUS!!!
Por VALÉRIA REGINA
este post é muito bom, valida o nosso trabalho para a divulgação, discussão e implantação dos GTH´s.
Na Rede Fhemig/MG em algumas unidades hospitalares, este material foi e é muito importante.
O desconhecimento por parte significativa dos/as trabalhadores/as sobre a PNH infelizmente, ainda é muito grande.
Eu proponho que nas escolas de formação em políticas para a Saúde, pública ou privada, este tema deveria ser uma matéria, talvez no campo da psicologia, sociologia ou afins, bem na linha das relações interpessoais., Do tipo de atender profissionalmente com empatia.
Parabéns pela iniciativa, que como esta, se multipliquem como milho de pipoca em panela com óleo quente!
Afro abraSUS!