Conheça a nova coordenadora nacional da PNH
No dia 18 de fevereiro o colegiado gestor da PNH se reuniu em Brasília- DF e conheceu a médica sanitarista Maria do Carmo Carpintéro,a Carminha, que assumirá a coordenação nacional da PNH.
Com mais de 20 anos de experiência em gestão, ela contará com o apoio dos consultores Tadeu de Paula, Beth Mori, Cleuza Pavan e Maria Cláudia na apresentação das funções de coordenação e mapeamento nacional das ações da PNH.
Ela vem com o olhar de gestora municipal e quer aproveitar essa experiência de proximidade com o usuário para auxiliar a humanização do SUS. “A humanização deve fazer parte dos princípios do SUS, e é preciso que todos os municípios brasileiros experimentem na prática a PNH”, afirma.
Presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo, COSEMS, desde 2009, ela participou do 2º Seminário Nacional de Humanização, propondo a conversa da mesa temática sobre Ambiência, e à época era secretária de saúde de Amparo –SP. Seu primeiro contato com a humanização, porém foi em Campinas, em 2001, durante o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar, PNAH.
Nesta segunda-feira 28 de fevereiro, ela participou de sua primeira reunião no Ministério da Saúde, com o colegiado gestor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas, DAPES, do qual a PNH passa a fazer parte.
O ex-coordenador da PNH Dário Pasche assumiu a direção do DAPES em 31 de janeiro e a PNH tem um papel importante de apoiar e matriciar as dez áreas do Departamento (saúde da criança, saúde da mulher, saúde do adolescente e jovem, saúde da criança, saúde do homem, saúde mental, saúde do idoso, saúde da pessoa com deficiência, saúde no sistema penitenciário e pacto pela redução da mortalidade materna e neonatal).
Por Erasmo Ruiz
Estamos todos na torcida para que a Carminha exerça uma ótima coordenação. A capilarização da PNH nos últimos anos implementou significativamente em quantidade e qualidade a humanização em serviços do SUS. E naqueles onde ainda não se reconhece a presença da PNH, a política gerou cultura e expectativas à sua apropriação pelo conjunto dos trabalhadores. Do meu ponto de vista, é a hora e a vez de agregarmos mais os usuários nas ações da política como elos que fortalecem e reproduzem as mudanças cotidianas, sem medo do acirramento das contradições que esta inserção pode e deve determinar. A PNH é o investimento no poder e na força dos coletivos. Caminhemos assim na direção dos movimentos socais e populares que querem um SUS Humano e Solidário. Toda a força para ti Carmen. Toda a força ao Coletivo Nacional da PNH, Toda a força à luta dos trabalhadores por uma saúde voltada aos interesses populares!!!!
ERASMO RUIZ