A gestão local em um serviço psiquiátrico comunitário como estratégia para a materialização do SUS e resgate da autonomia
Estratégia para a materialização do SUS e resgate da autonomia
A gestão local em um serviço Psiquiátrico comunitário como estratégia para a materialização do SUS e resgate da autonomia: O caso do Conselho Gestor do CAPS.
Uma inovação das políticas públicas de saúde, falando em gestão participativa SUS, observa-se a importância em que a sociedade tem ao interferir na gestão das políticas públicas de acordo com o contexto em que se insere. Observa-se que para que esse tipo de gestão se materialize, é necessário que todos os envolvidos se reconheçam como sujeitos ativos e responsáveis, e que seja construído um ambiente democrático, tornando as instituições mais permeáveis a esse valor.
Até as últimas décadas do século passado, era inconcebível pensar em gestão participativa no campo da psiquiatria, visto que a organização do campo se apoiava na premissa de que loucura significava ausência de razão, sendo o Louco um subcidadão desprovido de direitos. Contudo, recentemente esse quadro começa a ser modificado. Quando diversos países iniciam o processo de reforma psiquiátrica. No Brasil o movimento é marcado de Redemocratização nacional, além da influência de outros países, especialmente a Itália. Com a Reforma Psiquiátrica, busca-se um novo status para o louco e a loucura, onde os portadores de transtorno mental possam ter sua autonomia assegurada. O campo da psiquiatria brasileira começa a se organizar, a fim estimular a implantação de dispositivos de cuidado que permitam pôr em pratica as transformações assistenciais, jurídicas, e culturais propostas pela reforma da assistência no território. Ao logo da experiência observa-se a real importância de Gestão Participativa no CAPS, além de por o SUS em prática a partir de uma assistência pautada pela integralidade e participação popular, constituir uma via para o exercício cotidiano da cidadania, auxiliando na conquista e reconhecimento de direitos de pessoas que eram excluídas ao longo da história.
Por Douglas Casarotto de Oliveira
Ola Luis, fiquei curioso para saber mais sobre o conselho gestor. Onde é, como funciona?
Também gostaria de repercutir na rede, com os diferentes profissionais que aqui circulam, se conhecem ou experimentaram experiências de conselhor gestor nos serviços de saúde em que atuam.
Seja bem vindo Luis.
Abraço
Douglas