Olá pessoal! Sou aluna do curso de graduação em psicologia da Faculdade Integrada de Santa Maria, e por meio de uma atividade proposta na matéria de Introdução a Psicologia da Saúde vou comentar a respeito de uma das lives do curso Epistemologias e Metodologias Negras, Descoloniais e Antirracistas.
Por que mulheres negras precisam realizar toda uma argumentação para justificar suas posições em determinados contextos? Por que uma mulher negra não pode ser vista como pesquisadora, por exemplo?
Destacando esta fala da antropóloga Aline de Moura, podemos perceber que há sempre olhares e questionamentos a respeito disso, a imagem do negro, em especial da mulher negra, dificilmente é relacionada em cargos importantes ou em ambientes acadêmicos pela grande massa privilegiada, comprovando isso basta olharmos ao nosso redor. Raramente no nosso cotidiano vemos pessoas negras em cargos e lugares significativos na nossa sociedade e quanto elas estão nessa posição acabam sofrendo ainda assim do racismo que está enraizado na nossa sociedade, mudar essa concepção tem sido uma luta árdua e constante.
Na live Aline fala muito a respeito disso, sobre o questionamento a respeito de sua imagem como pesquisadora, sendo ela mulher e negra tendo que lutar contra o racismo quando sua capacidade e posição como antropóloga era constantemente questionada. Nesse sentido penso na importância da representatividade que ela traz, a importância da ciência preta como ela mesma comenta, pela inspiração que traz para cada vez mais jovens negros conquistarem seu espaço e acima de tudo seu lugar de fala, para que cada vez mais suas vozes sejam ouvidas e respeitadas, para que haja cada vez mais vitórias em cima dessa luta constante por igualdade.
Por patrinutri
Ola Iana, muito bem vinda à RedeHumanizasus!
Muito importante termos estas vozes de jovens, futuros profissionais de saúde por aqui.
Isto nos traz muito esperança de que os princípios do SUS continuarão a ser respeitados, tendo os direitos humanos como referências de ação.
Neste tem em especial abordado por vocês neste post muito temos que considerar estas questões em nossas atividades em saúde. Há poucos profissionais de saúde negros e negras e quando há muitos sofrem discriminação sim. E ao colocarmos em prática os princípios da humanização temos o papel de fazer valer a democracia institucional, a equidade e a inclusão de todxs, sejam profissionais ou usuários e gestores dos serviços. Temos que buscar possibilidade de termos pessoas negras com direito a voz e fala, não temos que querer falar por eles e elas e sim estarmos ao lado deles e delas ouvindo e amplificando suas vozes.
Obrigada por trazerem estas reflexões por aqui… vamos conversando.