ACADÊMICAS DE MEDICINA ORIENTAM USUÁRIOS DO SUS SOBRE MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA A DENGUE
A dengue é uma doença viral e de evolução benigna na forma clássica, e grave quando se apresenta hemorrágica. É um sério problema de saúde pública no mundo, uma arbovirose que afeta o homem, especialmente em países tropicais, onde as condições ambientais favorecem o desenvolvimento e proliferação do Aedes aegypti (vetor). Possui quatro sorotipos em geral, denominados DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. As manifestações mais comuns são febre alta,mialgia, cefaléia, artralgia, prostração, dor retroorbital, náuseas, vômitos, exantema e prurido cutâneo, dependendo do tipo tem-se uma evoluçãopara quadros de hemorragia e choque, podendo levar a óbito. Não há tratamento específico, a medicação é apenas com analgésicos e antitérmicos (dipirona). O paciente deve ser orientado a iniciar hidratação oral e permanecer em repouso. Diante disto, os estudantes de medicina realizaram uma roda de conversa com os pacientes presentes na Unidade de Saúde, alertando-os sobre medidas de proteção à saúde.
O objetivo foi orientar os pacientes com medidas preventivas e promoção da saúde em relação à dengue e seus cuidados.
Estudantes de medicina da faculdade Unoeste de Presidente Prudente reuniram-se na estratégia da família (ESF) do Parque Primavera, em Presidente Prudente, com em torno de 6 pacientes para a espera do atendimento médico, e debateram sobre a doença da dengue reforçando à população da importância dos cuidados na prevenção desta enfermidade, bem como seu tratamento, sintomas e seus subtipos, visto que os casos vêm aumentando em 2022.
Dessa forma, percebe- se que com os casos da COVID-19, a dengue foi deixada de lado, gerando a volta dos casos. Com a visita na ESF, foi possível relembrar uma pequena parte da população, sobre suas medidas de prevenção, para que possa ser evitado o aumento desse número.
Referências:
BARRETO, M. L.; TEIXEIRA, M. G. Dengue no Brasil: situação epidemiológica e contribuições para uma agenda de pesquisa. Estudos Avançados, v. 22, n. 64, p. 53–72, dez. 2008.
VIANA, D. V.; IGNOTTI, E. A ocorrência da dengue e variações meteorológicas no Brasil: revisão sistemática. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 16, n. 2, p. 240–256, jun. 2013.
Por Alex Wander Nenartavis
Parabéns pela postagem, Acadêmica Mariana da Gama. As ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, único elo vulnerável da cadeia epidemiológica da dengue, devem estar centradas em duas estratégias, o controle ou a erradicação. Essas estratégias devem se alicerçar em alguns componentes: o saneamento do meio ambiente, as ações de educação da população, a boa comunicação, e a informação, além do combate direto ao vetor.
Congratulações!