Estamos assumindo pressupostos que estão em desacordo com os fatos no que se refere a nossas interações com algoritmos de linguagem natural. Nós não conversamos com inteligência artificial.
Não se trata de inteligência num sentido análogo a experiência cognitiva da consciência que experimentamos em nossas existências. Menos ainda de algo artificial, dado que o humano – que dá passagem a complexidade que gera – é ele mesmo um ser natural.
Num chat, acessamos – na forma de um diálogo com um algoritmo capaz de reproduzir informações em linguagem natural – o acervo de parte (muito abrangente e extensa, é certo) do conhecimento humano acumulado por centenas de milhares de anos. Não é o algoritmo que fala, mas parte significativa, porém não integral, do pensamento humano.