A verdade sobre nossos atos corresponde aos nossos gestos. Não paramos de agir ao longo da vida. No entanto, há as coisas que fazemos e, incontáveis, outras que não fazemos.
Gestos consomem instantes eternamente irrecuperáveis. Assim, a verdade enquanto um absoluto acessível, nunca está dada enquanto vivemos. Ela é uma parcialidade em esgotamento constante ao longo do nosso tempo de vida.
Existem verdades, nessa perspectiva. Muitas delas podemos conhecer.
Mas jamais somos cientes do peso total do que fazemos, nem nunca saberemos a amplitude possível dos gestos que abandonamos no rol infinito das possibilidades.