Relato de experiência em estágio Saúde da Família e Comunidade

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A foto que estampa o relato foi feita no alto da Zona Leste, em Presidente Prudente, uma das regiões em que passei durante o estágio de Saúde de Família, Comunidade e Saúde Coletiva, durante o período do 9º termo, no internato do curso de medicina, pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste).

É desse ponto que quero começar a escrever este texto em agradecimento ao estágio que concluo hoje.

Das diferentes frentes e importâncias em cada especialidade assistencial, a atenção primária chama a atenção! Na grande maioria das vezes, é por meio dela que se estabelece o primeiro elo entre a comunidade e a clínica.

É por meio dela que cada cidadão tem seu direito garantido em relação a saúde pública, em todos seus aspectos.

Independentemente de classe social, a grande questão, por outro lado, é que o processo de saúde ou doença não começa e nem acaba numa unidade de saúde. Tal processo dialoga com muitas outras vertentes para além do acesso público ou privado e envolve questões culturais, econômicas e educacionais.

Dar o acesso é muito importante, mas é somente um dos muitos outros passos necessários para a garantia plena da saúde.

Nos dois últimos meses vivenciei diariamente o esforço do rastreio e da preocupação para a garantia do assistencialismo à saúde pública. Com isso, digo que a capacitação de profissionais da saúde (a qual me incluo) deve, obrigatoriamente, continuar sendo o ponto de intersecção entre as diferentes formas de abordagens, busca ativa, escuta qualificada, conhecimento técnico e, especialmente, a sensibilidade em compreender a vida em comunidade.

Gratidão a todos os professores e profissionais da área da saúde da família por cada momento de ensinamento nesta área tão primordial. Gratidão.