Governo do Pará amplia atendimento humanizado em maternidades públicas
Por ter a saúde pública como compromisso com a população, o Governo do Pará entrega serviços de qualidade e eficiência em todo o território paraense. Na área de maternidades não é diferente. A gestão estadual garante práticas humanizadas ao aplicar técnicas não farmacológicas, a partir de terapias integrativas que contribuem para um ambiente mais acolhedor nos hospitais, no momento da chegada do bebê, o que proporciona diversos benefícios à mãe e à criança.
De acordo com Thalita Beltrão, a coordenadora do complexo obstétrico do HRAS (Hospital Regional Dr. Abelardo Santos, localizado em Icoaraci, distrito de Belém), as terapias integrativas são fortes aliadas no trabalho de parto normal, promovendo o bem-estar físico, emocional e até espiritual para as parturientes.
“São reconhecidas pelo Ministério da Saúde como parte das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS). Essa abordagem de oferta de métodos não farmacológicos para alívio da dor, fortalecem a autonomia da mulher e contribuem para um parto mais humanizado e acolhedor”, salienta Thalita Beltrão, que é enfermeira obstétrica.
Entre as técnicas, destacam-se a aromaterapia, que auxilia no relaxamento e controle da ansiedade; a musicoterapia que cria um ambiente sonoro mais calmo e afetivo; a fisioterapia e técnicas corporais, que favorecem a mobilidade pélvica e alívio da dor; técnicas de respiração consciente que ajudam no controle da dor e na concentração; e a hidroterapia, que proporciona alívio da tensão muscular e melhora da circulação.
Letícia Silva, de 26 anos, mãe de primeira viagem, está agradecida pelo atendimento recebido no HRAS. A experiência da moradora do bairro da Pratinha, em Belém, contou com todas as ferramentas de humanização, desde as técnicas respiratórias até o relaxamento na hidroterapia.
“A minha vivência na primeira gestação foi muito boa, eu não fiquei traumatizada, graças ao acolhimento de uma equipe preparada. Todo o suporte oferecido pelo hospital fez com que eu não sentisse dor antes do nascimento da minha filha, tanto que não senti durante as contrações, somente, claro, durante o parto, que é inevitável”, relembra Letícia Silva.
