Acolhimento com Classificação de Risco em Maringá/PR
Iniciou no dia 01/04/2008 a prática do dispositivo acolhimento com classificação de risco no pronto atendimento do Hospital Municipal de Maringá PR.
Este pronto atendimento recebe os casos de demanda da rede, no entanto esta demanda não é o que costumamos chamar de livre. Explico: é que já acontece desde 2005 uma prática no município que o hospital só atenderá no PA os casos encaminhados pelas unidades básicas de saúde. Isto não quer dizer que não ocorram os acessos sem o referido encaminhamento.
Para todos os casos a escuta é realizada e classificado o risco a partir da queixa principal conforme protocolo que teve como modelo o protocolo do Hospital Odilon Behens.
Para os casos que poderiam ter sido atendidos pela atenção básica o profissional responsável pelo acolhimento do caso faz contato com a unidade básica de referência e relata a ocorrência para acompanharem o usuário após este atendimento.
O que já se pode avaliar em relação a resolutividade é que a população aposta nesta forma de organização da demanda para diminuir o tempo de espera para os casos mais graves.
A equipe de profissionais de saúde tem trabalhado muito no sentido de corrigir possíveis distorsões que tem surgido no dia a dia.
Trabalhamos agora no sentido de dar suporte ao grupo para dar sustentabilidade a proposta num arranjo deste tipo de ação com a rede de serviços locias. Além disso temos trabalhado também para construir indicadores que promovam um monitoramento e avaliação do processo como um todo.
Alguns elementos mensuráveis como tempo de espera, local de procedência, tipo de demandas já estão sendo mapeados. iniciamos agora uma escuta do usuário pós atendimento através de uma breve relato sobre o processo.
Através disso já podemos colher impressões dos profissionais como: "eles voltam para se despedir de quem acolheu depois do atendimento", "eles mesmos pedem para rever um verde que ficou amarelo" ao se referirem ao usuário.
Patrícia S. C. Silva
Por adrianamafra
Cara Patrícia,
Como médica do Pronto Socorro de Hospital Municipal Odilon Behrens fico feliz em saber que trabalhamos com o mesmo modelo.
Quem sabe não podemos trocar experiências?
Abraço.
Adriana Mafra