Autores:
Alessandra Zambeli Alberti. Nutricionista. Residente (R1) em Dermatologia Sanitária – ESP/RS.
Fabiana de Moura e Souza. Assistente Social. Residente (R1) em Dermatologia Sanitária – ESP/RS.
Gustavo Zambenedetti.Psicólogo. Mestre em Psicologia Social e Institucional/UFRGS. Residente (R1) em Dermatologia Sanitária – ESP/RS.
Lígia Karangache Kijner. Psicóloga. Especialista em Psicologia Clínica. Preceptora na Ênfase Dermatologia Sanitária – ESP/RS.
Luis Carlos Toledo. Médico urologista.
Vinícius Tejada Nunes. Enfermeiro. Residente (R1) em Ênfase Dermatologia Sanitária – ESP/RS.
Instituição: Ambulatório de Dermatologia Sanitária. Residência Integrada em Saúde – ESP/RS. Porto Alegre-RS.
 Resumo: Relato de Experiência bsp;
Assunto: Trata-se de uma atividade de sala de espera em DST masculina que tem como objetivos: fornecer informações e esclarecer dúvidas sobre DSTs; orientar, estimular e desmitificar o uso do preservativo masculino e feminino; refletir sobre a exposição a situações de risco e vulnerabilidade para as DSTs.
Embasamento: As DSTs são consideradas um problema de saúde pública por apresentarem alta incidência e prevalência na população. Os sinais e sintomas podem ser de difícil identificação, assim como o acesso ao tratamento correto. Além disso, as DSTs são consideradas facilitadoras da transmissão do HIV
. A percepção em relação à alta procura e recorrência à Clínica de DST nos levou a propor uma atividade com caráter de educação e prevenção em saúde. A apresentação no Simpósio visa à socialização e discussão da experiência.
Descrição da atividade: A atividade teve início no mês de agosto de 2008. É realizada das 8h às 8h40min, de segunda a sexta-feira. O público-alvo são os pacientes que acessam o serviço para as consultas em DST masculina. Ao acessarem o serviço os pacientes são convidados a participar da atividade de sala de espera. Há distribuição de preservativos masculinos para todos os participantes, além de ser disponibilizado o preservativo feminino para aqueles que demonstram interesse. A atividade é realizada por duplas de residentes multiprofissionais (psicologia, serviço social, enfermagem e nutrição) e supervisionada por uma psicóloga e um médico da instituição.
Lições aprendidas: facilidades: os pacientes mostram-se participativos nas discussões, demonstram ter dúvidas em relação a quais são e como se transmitem as DSTs; dificuldades: estabelecimento de novos fluxos no serviço; limitação do tempo.
Possíveis recomendações: nossa perspectiva é estender essa atividade para outros horários de atendimento, contemplando tanto os atendimentos em DSTs masculina quanto feminina. Além disso, sensibilizar outros técnicos do serviço para participarem da atividade.