"Nossos dispositivos de intervenção são modos de nos instalarmos no mundo" ( Edu Passos e Regina Benevides, em "A Instituição e suas bordas"- Cartografias e Devires ).
Premidos pela necessidade de abrir um espaço de real acolhimento para o que vivem os familiares e amigos dos jovens de Santa Maria, buscamos nos articular com intervenções que possam produzir afetos diferentes dos que circulam na grande maioria das notícias sobre a tragédia. É preciso pensar diferentemente da onda que passa e arrasta tudo à sua volta.
Queremos também apoiar nossos companheiros trabalhadores da saúde nesta experiência-limite que os convoca naquilo que temos de mais precioso nesta vida: a experimentação da comunidade.
Encontros, conexões e agenciamentos produzem um pouco do bálsamo para o sofrimento que neste momento nos desterritorializa a todos.
Falamos muito de clínica ampliada por aqui. E ela nos acompanha com seus dispositivos justamente nestes confrontos com o "fora", com aquilo que nos arranca de nosso cotidiano. Abrimo-nos então para outros modos de pensar e agir, vislumbramos outras possibilidades…
Convidamos todos os que quiserem trazer seus relatos de trabalho ou de qualquer outra ordem para fazermos uma composição coletiva de idéias, sentimentos e práticas aqui.
18 Comentários
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Netu Schmidt
"Hoje o Patrão Velho resolveu deixar o céu um pouco mais gaudério… Levou uma gurizada pra matear com ele e deixou a nossa Querência tapada de tristeza e dor.
Patrão Velho esperamos que esta gurizada tão faceira e cheia de sonhos alegre teus pagos e que eles encontrem no aconchego do teu poncho luz e paz.
Guarde-os contigo para que muito em breve o céu vire um Fandango de Galpão e não te esqueças de amparar aqueles que aqui ficaram sofrendo por ter de matear sozinhos…
28/01/2013 08:16:43
Stella Nicolau, TO de São Paulo, envia uma linda idéia da aluna Mariana Teixeira da Silva
Stella Nicolau
A aluna Mariana Teixeira da Silva do curso de TO da UFSCar teve a ideia de nos reunirmos na próxima segunda feira para juntos confeccionarmos uma colcha de retalhos como uma forma de ritualizarmos nossa dor frente a essa grande perda de tantos jovens. Cada um deve levar um retelho de tecido, preferencialmente de algodão, popeline, de 25cmX25cm, linhas e agulhas. Vamos nos reunir as 15h30 no dia 4 de fevereiro no DTO. Sugiro que enviemos para a UFSM nossa colcha como uma forma de compartilharmos esse momento tão doído na comunidade universitária de nosso país.
Iza e Stella,
Fico imaginando as diversas mãos que tecem os pontos e unem os retalhos diversos nessa linda colcha; o que é conversado durante a feitura, o que é pensado, o que é sentido. Uma colcha que já aquece a alma e o coração muito antes de crescer.
Arte viva, arte/vida!
Material Médicos Sem Fronteira – intervenção no ocorrido de Santa Maria
Entrada
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Luciane Régio Martins
16:47 (1 hora atrás)
para Fernando, capsadcaminhos., CAPS, CAPS, CAPS, CAPS, Nossa, Karine, danieli, Débora, Douglas, Claúdia, Adriana, Angela, capsioequilibr., Ilse, Roberta, Psiquiatria, enfermagem.hmcs, Thais, Eugenia, Cristina, Elena, Marcelo, marcostfragoso
Prezados,
Envio 3 emails com materiais disponibilizados pela equipe dos Médicos Sem Fronteiras (MSF),
utilizado no GT Psicossocial, em virtude do ocorrido em Santa Maria (boate Kiss).
Trata-se de orientações breves para este período crítico, no apoio às familias, amigos e
comunidade em geral.
Cada município já está realizando algumas estratégias, esse material deve ajudar, repassem às
equipes de saúde (ESF, UBS) e, em especial, para os profissionais de saúde mental.
Estamos 24h no CAPS Caminhos do Sol em Santa Maria, com diversos profissionais
voluntários, psicólogos dessa equipe dos MSF, consultores da PNH, representantes da
Política Nacional de Saúde Mental – MS, CRP, SES/RS. Se precisarem mais orientações,
qualquer auxílio, telefonem: 99141833 (meu celular), 91674026 (plantão).
Podem agendar para vir conhecer o trabalho, mas é importante que neste momento,
apropriem-se dos textos e atuem nos territórios!
Já está pronta uma primeira listagem dos nomes das pessoas que faleceram, por
município, a partir de informações das universidades.
Encaminharei para os coordenadores municipais de saúde mental, para que coordenem
as ações em micro-equipes. É muito importante ter esta coordenação para o alinhamento
do trabalho.
Não hesitem em telefonar para mais orientações.
Abraços Solidários,
Luciane Régio
Coord. Regional da Política de Saúde Mental
4ª CRS/SES/RS 99141833
Carlos Garcia Jr. <[email protected]>
para redehumanizasus, coletivo-nacional PNH
Companheiros,
Primeiro queria agradecer muito por todo apoio e força que recebi direta e indiretamente durante esses ultimos longos dias.
Estou indo embora de Santa Maria pois cheguei no limite de cansaço. Mas, saio com muitas coisas boas para compartilhar e ofuscar um pouco a tristeza deste momento. Tivemos e ainda temos um grupo solidario e muito acolhedor. Pessoas entregues para colaborar. Foram muitos os planejamentos, açoes e acolhimentos. Tenho certeza que a cada dia a organizaçao da atençao a saude no municipio ira conseguir oferecer acesso aqueles que buscarem ajuda.
A prima da minha companheira esta no Hospital Conceiçao em Porto Alegre, ainda na luta.
Um grande abraço a todos e muito obrigado, mesmo. Hoje sou outro.
Por patrinutri
Neste trabalho na saúde um sentimento está sempre presente: fazer algo. Estar ativo, ter iniciativa, julgar o que é melhor no momento. São tantas decisões, momentos de protagonismo que muitas vezes são encobertos pelo cumprimento da tarefa, pela falsa impressão de agir conforme um protocolo pré estabelecido.
O que age no momento é um grande processo criativo produzido a partir de nossos conhecimentos sim , mas também de nosso valores, desejos, compromissos.
Quando estamos em situações limites no cumprimento desta ação de saúde, se estamos sozinhos o sentimento de impotência é visível e um adoecimento silencioso começa a se produzir.
Porém se fazemos com, temos com quem planejar, ponderar, trocar, ouvir, falar, o agir se torna potência, se torna fazer algo com o outro, pelo outro, mas que sobretudo nos fortalece e produz um comum de vida.
Nesta produção de comum somos coletivos, somos muitos em um só, somos múltiplos e com isso mais criativos e o protagonismo acontece, fortalece.
Heis o que estes queridos guerreiros produziram em Santa Maria, da tragédia um fortalecer-se, um comum junto do outro, na dor, no amor , no fazer algo, fazer com …fortalecer!
Bjs Patrícia S C Silva
Brasil
Quinta-feira, 31 de Janeiro de 2013
Coisas da Política
Hoje às 06h19
A dor merece nosso constrangimento
Jornal do BrasilPaulo Rosenbaum – médico e escritor
Devo estar cultivando a insensibilidade, já que não me comoveu o choro presidencial nem a circunspeção dos políticos nos funerais. Além disso, temos que suportar o horroroso espetáculo dos apresentadores explorando a biografia das vítimas ou especialistas explicando como os alvéolos são destroçados pela inalação de fumaça. Nesse campo de batalha, só cabem urros, uivos, ritos de contrição. A dor merece nosso constrangimento.
São poucas ou muitas as palavras que podem descrever acuradamente o absurdo. Absurdo é pouco, estultilóquio, limitado, dislate, distante. Precisava de um vocábulo sem precedentes. Pois “galimatias” revela um glossário analógico apropriado para o desastre gaúcho: um acervo de heresias e incoerências disparatadas, coxia de desconchavos, parvoíce chapada, um amontoado de cacaborradas, aranzel, inépcia, chocarrice. Para contornar registros menos recomendáveis ao grande público, cada um deles pode indicar o repertório que se passa pelas nossas cabeças quando tragédias completamente evitáveis parecem inevitáveis.
A falta de decência não é só fazer as coisas sem pensar que outros podem se ferir ou sair lesados. Paira no ar um senso de desproporção, tocado pelo culto ao único mito invicto de nossa era: grana.
Há uma máxima que deveria vir instantaneamente à cabeça de qualquer um: “Tratarei todo filho como se fosse meu”. Passa longe do sentimento predominante. Que dizer dos donos do lugar e dos homens da segurança? Inicialmente, sem perceber a eminente tragédia, impediram pessoas de sair do inferno. Quais as regras a serem seguidas e quais merecem desobediência civil já?
Não sei quantos mais poderiam ter sido salvos da asfixia, da carbonização. Uma vida poupada teria feito toda diferença. Mas havia a barreira do execrável pedágio, a pirotecnia fora de lugar, o entupimento das salas, as formigas espremidas na armadilha.
Não vem ao caso apontar para a banda ou para os proprietários como alvos óbvios de punição e responsabilização criminal. Já que pais e mães tiveram seus futuros cassados, e as vítimas ardem na sombra, seria preferível acompanhar o que o poder público tem a dizer.
Em geral, fiscais são bons burocratas e, raramente, têm consciência de seu papel vital na prevenção dos desastres. Prevenção, lugar-comum, baixa visibilidade, antipopular, mas a única palavra-chave para não termos que ouvir a esfarrapada desculpa “fatalidade”. Isso não é um se, está acontecendo agora. Nas enchentes, na calamidade absoluta que é a segurança pública do país, na incapacidade organizacional para gerir o dia a dia das cidades. A verdade é que, se ainda vivemos ilesos, é por sorte e apesar do Estado. E não se trata de apontar para um único partido. Todos comungam deste mínimo múltiplo comum, a incapacidade de enxergar que toda matéria política caberia numa sentença: governo é para o povo. Submergidos no populismo ignorante, cosmético e estelionatário, quanto dinheiro ainda será arrecadado nas miríades de impostos pagos para fiscalizar e manter as bocas de lobo, as escolas, o passeio publico, a segurança, a defesa civil? E como isso será gasto? Não sabemos e ninguém sabe. Mark Twain escreveu: “O governo é meramente um servo, meramente um servo temporário: não pode ser sua prerrogativa determinar o que está certo e o que está errado, e decidir quem é um patriota e quem não é. Sua função é obedecer a ordens, não originá-las”.
Só quando os administradores forem imputáveis e sentirem nos bolsos e na privação de liberdade que, se falharem em prevenir o prevenivel sofrerão consequências pesadas, talvez tenham mudanças efetivas no dislate que é o planejamento público no Brasil. Só quando a opinião pública exigir que as apurações não se limitem a dois ou três bodes expiatórios, mas, a quem, de fato, permitiu a vigência do absurdo. Talvez ai, calçados na educação solidária, o respeito aos cidadãos terá status de lei.
Na hora dos massacres a solidariedade autêntica vem das pessoas desvinculadas do poder. Emerge pura da nossa emoção, premida pelo nada, esvaziada de sentido, e lapidada pela voz rouca do abandono. Um sobrevivente do incêndio descreveu “Vi o monte de corpos empilhados uns em cima dos outros, como os judeus no Holocausto”. Ainda que o cenário justifique a analogia, a outra semelhança é a gratuidade com que essas vidas foram incineradas.
Todos nós, civilizados desde o berço, podemos enxergar tragédias como inerentes à condição humana. Rachaduras na placa continental, asteroides, furacões e terremotos são eventos inevitáveis, às vezes inexoráveis. Crematórios, não. A dor merece nosso constrangimento, assim ao menos sofreremos todos juntos. Não entendo bem por que, mas parece que precisamos nos derreter para nos unirem.
Paulo Rosenbaum é médico e escritor. É autor de "A Verdade Lançada ao Solo" (Ed. Record)
paulorosenbaum.wordpress
https://www.jb.com.br/coisas-da-politica/noticias/2013/01/31/a-dor-merece-nosso-constrangimento/
Esta frase retrata uma ética de afirmação de vida para todos, um colocar-se na relação com o outro que não escolhe uns mais "merecedores" do que outros, como acontece com o modo mercantilhista de viver hoje.
É o compromisso ético-político que subjaz às intervenções dos trabalhadores que se inspiram na política nacional de humanização e que estão praticando o acolhimento das famílias em Santa Maria.
Obrigada, Paulo Rosembaun, pelo ensaio tão lúcido!
Iza
Boletim 29.01.2013 – Núcleo de Atenção Psicossocial
O Núcleo de Atenção Psicossocial do Comitê de Crise foi constituído em 27.01 com objetivo de coordenar o processo da atenção em saúde mental para as pessoas que necessitam de acolhimento e assistência em virtude da tragédia ocorrida na boate Kiss.
O Núcleo está organizado em sete equipes:
1. Equipe de Regulação de Saúde Mental – responsável por regular os atendimentos clínicos e definir os fluxos da rede de atenção psicossocial de Santa Maria – Telefone de plantão: 55 – 91674026
2. Equipe de Apoio Psicossocial para velório, enterro, missa de 7º dia – responsável por prestar suporte emocional aos enlutados durante estes momentos de despedida;
3. Equipe de Apoio Psicossocial às UPAS e SAMU – responsável por prestar apoio em saúde mental aos profissionais das UPAS e SAMU, bem como aos afetados, familiares, amigos e outras pessoas que procurem apoio.
4. Equipe de Apoio Psicossocial aos Hospitais – suporte às famílias com pacientes internados (Hospital Caridade, Hospital São Francisco e Hospital Universitário de Santa Maria).
5. Equipe de Atenção Psicossocial às UBS – procura garantir que a atenção básica seja a ordenadora do cuidado por meio do mapeando das redes de saúde locais dos municípios com vítimas com o objetivo de garantir a continuidade do cuidado aos afetados, familiares e amigos.
6. Equipe de Cuidado ao Cuidador – grupo que desenvolve ações de formação rápida para as abordagens em situação de crise e de acolhimento aos profissionais de saúde envolvidos no atendimento aos afetados, familiares e amigos (bombeiros, policiais, SAMU);
7. Equipe de Acolhimento 24 horas (Plantão de Saúde Mental): acolhimento e escuta psicossocial para as pessoas que procurarem atendimento em saúde mental. Os profissionais estão disponíveis 24 horas no CAPS Caminhos do Sol – Rua Borges de Medeiros 1897 – Telefones: 55 – 91674026; 39217144.
Outras informações relevantes:
• As equipes referidas acima estão compostas em sua grande maioria por voluntários, profissionais de saúde mental do estado e do município.
• Os voluntários deverão procurar o Conselho Regional de Psicologia para preenchimento de ficha de cadastro. Telefone: 55-32195299; 51-81219108 (Roberta).
• Identificou-se mais de 70 municípios com vítimas, havendo a necessidade de articulação para fortalecimento da atenção psicossocial nestes municípios.
• Preocupação com a possibilidade apresentada pela Prefeitura de Santa Maria em transferir a base de acolhimento e cuidados da saúde mental para o ginásio onde foi realizado o reconhecimento dos corpos. O Núcleo de Atenção Psicossocial reforça a importância e necessidade de permanência da base implantada no CAPS Caminhos do Sol.
• Sugerido à representante designada pela SMS para compor o Núcleo que os profissionais de saúde e de saúde mental que estão de férias sejam convocados para retorno ao trabalho.
• Solicitada agenda com Secretária Municipal de Saúde para discutir proposta de fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (qualificação do CAPS Caminhos do Sol em 24 horas, ampliação das equipes, ações de matriciamento em saúde mental, leitos de saúde mental em hospital geral)
• Necessidade de envio da informação de forma ágil e articulada entre a Força Nacional do SUS e este Núcleo de Atenção Psicossocial, em caso de novos óbitos para organização da equipe de referência para apoio psicossocial às famílias e amigos nos velórios e enterros, bem como outras situações que necessitem de cuidados em saúde mental (tentativa de suicídio, demandas nos hospitais, situações de violência).
• Identificada oferta de capacitação oriundas de instituições diversas e, por vezes, divergentes. Apontada a necessidade de criação um grupo para avaliação das ofertas.
• Apontada a necessidade de articulação com a imprensa com objetivo de proteger os afetados, familiares, amigos e trabalhadores que atuaram na tragédia.
Atendimento realizados:
• CAPS: em funcionamento 24 horas desde 28.01. Realizou 27 atendimentos até as 22h30 de 29.01.
• Hospital Caridade: conta com 6 voluntários da psicologia e uma psicóloga do hospital. Essa equipe está distribuída em 4 unidades que possuem um total de 50 pacientes internados. Também realiza atendimento nas salas de espera. Até o momento, possui cobertura de escala para os próximos 7 dias;
• UPA e SAMU: 2 equipes com turnos alternados, 2 salas de atendimento. Atenderam aproximadamente 35 pessoas entre usuários e cuidadores. Até o momento, possui cobertura de escala para os próximos 15 dias. Apontada a necessidade de melhorar articulação entre Núcleo e voluntários.
Relação das cidades de origem das pessoas que faleceram até o dia 28.01
• O quadro abaixo apresenta a cidade de origem das pessoas que morreram até o dia 28/01. Foi elaborada por um grupo de alunos da UFSM a partir de informações veiculadas nos jornais do Estado.
• A continuidade do trabalho foi assumida pela frente Atenção Básica com o apoio de um grupo de residentes da UFSM. A tarefa em Santa Maria consiste em localizar os endereços e associar com a existência de serviços de saúde aos quais a família possa ser vinculada.
• Este levantamento é subsídio para a reunião com a coordenadora da Atenção Básica e com os trabalhadores e gestores das Unidades Básicas de Saúde de Santa Maria, coordenação Municipal de Saúde Mental e coordenação municipal da Política de Assistência Social. Estas atividades estão agendadas para hoje (30/01)
Cidade N. de vítimas
Agudo 3
Alegrete 4
André da Rocha 1
Bagé 1
Belém 1
Belmonte 1
Caçapava do Sul 2
Cacequi 1
Cachoeira do Sul 3
Candido Godói 1
Canoas 1
Caxias do Sul 1
Chapada 1
Concórdia 1
Cruz Alta 3
Dom Pedrito 2
Entre Rios 1
Erechim 1
Esmeralda 1
Farroupilha (residencia atual) 1
Faxinal do Soturno (residencia) 1
Guaraciaba 1
Horizontina 1
Ibarama 1
Ijuí 8
Itaara 5
Itaqui 4
Ivorá 1
Jaguari 1
Jóia 1
Julio de Castilhos 2
Manoel Viana 5
Marau 1
Maravilha 1
Nova Palma 2
Paim Filho 1
Palmeira das Missões 2
Panambi 1
Paraguai 1
Paraí 1
Paverão 1
Pinhal Grande 1
Porto Alegre 5
Quaraí 1
Rio de Janeiro 3
Rosário do Sul 2
Santa Maria 61
Santa Rosa 1
Santana do Livramento 1
Santiago 3
Santo André 1
Santo Angelo 4
Santo Antonio da Patrulha 1
Santo Antonio das Missões 2
Sarandi (residencia dos pais) 1
Santo Cristo 1
São Borja 2
São Francisco de Assis 3
São Gabriel 7
São José do Inhacorá 1
São Leopoldo 1
São Luiz Gonzaga 1
São Miguel do Oeste 1
São Pedro do Sul (residencia atual) 1
São Sepé 1
Tapera 3
Taquari 1
Toropi 1
Tupanciretã 2
Tuparendi 1
Uruguaiana 6
Não consta 34
Relatoria:
Ana Carolina Simoni – SES RS
Fátima Fischer – SES RS
Karine Dutra – Saúde Mental/MS
Milena Pacheco – Saúde Mental/MS
Liane Righi – UFSM/PNH
Carlos Garcia – PNH
Liamara Ubessi – PNH
Núcleo de Atenção Psicossocial – Boletim de 31.01.2013
Constituição do Núcleo de Atenção Psicossocial em 27.01 com objetivo de coordenar o processo da atenção em saúde mental para as pessoas que necessitam de acolhimento e assistência em virtude da tragédia ocorrida na boate Kiss.
O Núcleo está composto por 164 profissionais organizados em oito equipes:
I) Núcleo de Gestão – responsável pelo diagnóstico situacional, coordenação do processo de trabalho, elaboração de estratégias e planejamento das ações. Composto por 02 representantes da Área Técnica de Saúde Mental do Ministério da Saúde, 04 representantes da Coordenação Estadual de Saúde Mental e 01 representante da Coordenação Municipal de Saúde Mental. Escala completa até dia 08 de fevereiro.
II) Equipe de Regulação de Saúde Mental – responsável por regular os atendimentos clínicos e definir os fluxos da rede de atenção psicossocial de Santa Maria. Composta por 04 profissionais por turno, totalizando 12 profissionais.
III) Equipe de Acolhimento 24 horas (Plantão de Saúde Mental): acolhimento e atendimento psicossocial por equipe multiprofissional para as pessoas que procurarem atendimento em saúde mental. Os profissionais estão disponíveis 24 horas no CAPS Caminhos do Sol. Composta por 10 profissionais por turno (de 06 horas-dia e 12 horas-noite) totalizando 30 profissionais por dia. Escala coberta até o dia 18 de fevereiro.
IV) Equipe de Apoio Psicossocial para ritos de despedida. Composta por 22 profissionais.
V) Equipe de Apoio Psicossocial às UPAS e SAMU – responsável por prestar apoio em saúde mental aos profissionais das UPAS e SAMU, bem como aos afetados, familiares, amigos e outras pessoas que procurem apoio nas UPA e PA.
VI) Equipe de Apoio Psicossocial aos Hospitais – suporte às famílias com pacientes internados nos Hospitais, bem como atendimentos individuais solicitados no leito. Atua no Hospital Caridade, Hospital Municipal Casa de Saúde e Hospital São Francisco. HUSM possui grupo próprio. Composta por 70 profissionais. Também funciona 24h.
VII) Equipe de Atenção Psicossocial com foco na Atenção Básica – realizou mapeamento das famílias com óbitos (62) em Santa Maria. Identificadas 56 famílias. Organizadas 05 equipes que apoiarão as Equipes de Atenção Básica. Induzida integração com a Assistência Social no território. Mobilizados recursos (carros) da universidade para as visitas domiciliares e recursos humanos da residência multiprofissional. Composta por 04 professores da Universidade Federal de Santa Maria, sendo 01 apoiadora da PNH, 05 residentes, 01 profissional do CRAS, 01 apoiador da PNH e 04 voluntários, totalizando 15 profissionais.
VIII) Equipe de Cuidados ao Cuidador – grupo que desenvolve ações de formação rápida para as abordagens em situação de crise e de acolhimento aos profissionais (bombeiros e policiais) envolvidos no atendimento aos afetados. Houve demanda de atendimento (já ofertado) no Hospital da Brigada Militar. Composta por 08 profissionais.
As equipes reúnem-se diariamente às 08h da manhã para compartilhamento das informações e reorganização do processo de trabalho.
DADOS DE ATENDIMENTO DA EQUIPE DE ACOLHIMENTO 24 HORAS NO PERÍODO DE 28.01 ATÉ ÀS 20h DE 31.01.
Atendimentos em família-grupos 07
Atendimentos por telefone 31
Atendimentos em visita domiciliar 12
Atendimentos individuais 41
Encaminhamento para internação 01
Total de Atendimentos 92
Elaborado instrumento para coleta de informações precisas das equipes conforme abaixo. Estas informações deverão ser prestadas diariamente nas reuniões de coordenações de equipes às 08h.
EQUIPE:
QUANTOS PROFISSIONAIS:
PROFISSIONAIS POR CATEGORIA:
QUANTIDADE CATEGORIA
MÉDICOS
ENFERMEIROS
PSICÓLOGOS
ASSISTENTES SOCIAIS
OUTRAS CATEGORIAS QUAIS
VÍNCULO DOS PROFISSIONAIS DA EQUIPE:
ORIGEM QUANTITATIVO
Ministério da Saúde
Secretaria Estadual
Secretaria Municipal
Voluntários
QUAIS TIPOS DE ATIVIDADES ESTÃO SENDO REALIZADAS:
QUANTOS ATENDIMENTOS FORAM REALIZADOS:
ESCALA ATÉ 18 DE FEVEREIRO:
NECESSIDADE DE PROFISSIONAIS POR CATEGORIA PARA CONTINUIDADE DO TRABALHO:
Estabelecimento de ações emergenciais para o período de 30 dias e elaboração de proposta\plano de ação para estruturação da Rede de Atenção Psicossocial no município de Santa Maria.
Ações Emergenciais:
• Solicitada disponibilização imediata pela Secretaria Municipal de Saúde de 14 profissionais para coordenarem as equipes do Núcleo de Atenção Psicossocial, objetivando que a SMS comece a assumir a condução do processo.
• Acionamento de novos voluntários via Conselho Regional de Psicologia, Conselho Regional de Enfermagem, Cruz Vermelha, Conselho Regional de Medicina e Secretaria Estadual de Saúde para manutenção das escalas completas.
• Necessidade de profissionais para 30 dias para manutenção das equipes que compõem o Núcleo:
Profissional Quantitativo
Assistente administrativo 01
Médicos 03
Enfermeiros 04
Psicólogos 25
Técnicos de Enfermagem 04
Profissional de Saúde Mental 01
Total: 38
• Treinamento de todos os voluntários pelo Médicos sem Fronteiras.
• Elaboração de estratégias para organização e aumento da oferta de atendimentos em grupos.
• Mapeamento, feito com base nas listas enviadas pelas Universidades, da origem dos afetados que não são de Santa Maria. 169 óbitos envolvendo 62 municípios do Estado, SC, RJ, SP, Paraguai e Bolívia.
• Acionamento do COSEMS (em parcerias com as CRS) para mobilização das redes de atenção à saúde dos outros municípios com familiares envolvidos na tragédia, para garantia da oferta de atenção.
• Elaborado material informativo (folder) com mensagem sobre reações emocionais esperadas em situações de desastres, estímulo ao desenvolvimento de resiliência pela comunidade e informações sobre o Serviço de Acolhimento 24h. O folder será impresso por uma empresa que ofertou apoio.
• Divulgação da Estratégia Nacional de Prevenção do Suicídio.
• Realizada articulação da Equipe de Atenção Psicossocial com foco na Atenção Básica com a Residência Multiprofissional da Universidade Federal de Santa Maria para organização de ofertas de cuidado aos estudantes. Será estruturado Centro de Atendimento e Acolhimento.
• MISSA DE 7º DIA|CULTO ECUMÊNICO – Todos os Núcleos estarão envolvidos neste evento. O objetivo será ofertar suporte emocional aos enlutados. Os profissionais do Núcleo de Atenção Psicossocial envolvidos estarão identificados com jaleco branco que está sendo confeccionado pela prefeitura, com o escrito “Atenção Psicossocial”. Articulação com a FNSUS, SAMU local e Segurança Pública.
• COMITÊ DE ATENÇÃO DA PREFEITURA – Assumirá o cadastro de voluntários a partir do dia 08 de fevereiro (que hoje está concentrado no Conselho Regional de Psicologia).
Companheiros,
Compartilho aqui uma informação recebida através de uma sobrinha minha, que pertence a um grupo de jovens teresinenses. O grupo durante o período de carnaval vai abdicar das folias momescas, para um retiro onde vai ser feita uma vigília em homenagem às vítimas de Santa Maria. Na programação, entre outras atividades, os meninos vão rezar um Pai-Nosso (oração universal) para cada jovem falecido. Parece pouco! Mas achei um gesto belíssimo, pois conheço alguns desses jovens, inclusive a minha sobrinha, e sei o quanto que eles gostam do carnaval. Ficar distante da folia não é fácil pra eles, e isto demonstra o tamanho do respeito e solidariedade em relação a vida.
Que este gesto sirva de alento para as famílias daqueles que se foram em Santa Maria.
Emília
Os gestos moleculares são os mais bonitos…Colocam o corpo de cada um em comunhão com aqueles que sofrem.
Iza
Quero render homenagens!
Ainda em estado de alerta! Ainda que transbordantes de comoção! Ainda que indignados! Ainda que tenhamos muito a fazer e saibamos que não será possível salvar todos e todas! preciso render homenagens!
Hoje o companheiro Carlos deixou o front das ações de mobilização na catástrofe de Santa Maria. Carlos fez o que os humanos fazem, mas que muitos de nós humanos não é capaz de fazer. Enquanto esteve em Santa Maria, a prima de sua esposa, uma das vítimas do incêndio, foi transferida em estado grave para Porto Alegre na madrugada de segunda-feira, onde permanece internada dependente de suporte ventilatório. Esse "bagual" com figura típica Rio Grandense é um bravo! Não como os antigos galdérios machões, mas uma pessoa digna dessa denominação, sensível e capaz. Fez mais que o máximo que alguém pode fazer numa situação dessas e deu mais uma mostra "do que pode o corpo". Agradeço imensamente a sua dedicação, com afeto de um irmão de espírito e de luta!
Quero homenagear Liane Rigui! Que baita mulher é essa! Uma índia! Uma guerreira-pagé! abarebêbê, acará, aê, aimiri, cupendipe, pagé, paîé! Tormenta e rumo. Capaz de acolher e liderar quando ninguém mais o pode! PNH encarnada. Fala e faz! Simplesmente REDE! Minha imensa admiração e inspiração de um dia me tornar apoiador como ela. Que feliz o mundo em que você é possível e necessária! Liane tem pessoas próximas envolvidas no desastre e lida com sua dor cuidando – kiròn. Ainda na frente fazendo o necessário. Exatamente o mais difícil.
Quero homenagear o bagual César, que se desabalou de Palmas, TO, criou disponibilidade e está trazendo muita força, ânimo e capacidade de análise e de intervenção, lado a lado com Liane, Carlos e outros companheiros, desde terça-feira. Bom humor, força e pensamento dessa baita figura!
Homenagens também para Luciane Régio, companheira de Rede HumanizaSUS, que vive em Sta Maria e conseguiu ter forças para compor com a equipe de mobilização e atenção psicossocial, desde o primeiro momento da crise, força é pouco para essa guria!
Homenagens a Liamara, nossa grande formadora da PNH na região, que dispôs de suas férias, está em Sta Maria e lá permanecerá nas escalas de trabalho durante os 15 dias de suas férias. Carina, apoiadora da PNH, que mora em Sta Cruz e também disponibilizou 10 dias para permanecer em Sta Maria trabalhando.
Homenagens à Iza, Shirley, Emília, Patrinutri, Mariella, Claudia, Jacqueline, aos editores de RHS, ao grupo da RHS, toda a rede que se mobilizou nas redes sociais e afetivas! Um grande Huu!
Homenagens à Karol, Marcio, Sandra Fagundes! Que demonstraram uma força e disposição estraordinárias! Capacidade de compor e pensar no meio do caos, da dor, das imensas ondas de comoção que se abalaram sobre o RS. Força companheiros! Minha solidariedade e parceria!
Homenagens à Milena e Karine, da coordenação de Saúde Mental do MS! que estão em Sta Maria desde terça-feira lutando e contribuindo muito na organização da Atenção Psicossocial nessa crise!
Homenagens a Fernando, Antonio, Suela e Karina, da equipe de saúde mental de Blumenau, que já viveram a experiência das enchentes de SC e estão desde terça-feira atuando com nossos companheiros lá em Sta Maria. Meus comprimentos e agradecimentos!
Ao companheiro Adail Rollo, da Secretaria Executiva do MS, capaz de fazer conversar as diversas racionalidades. Agente público em todas as horas! Acolhedor e solidário em qualquer cenário!
Aos companheiros e companheiras da Força Nacional do SUS, que estão apoiando muito e ajudando a garantir que o que há de melhor chegará às vítimas e familiares dessa catástrofe!
Agradeço ao ministro Alexandre Padilha que ficou em Sta Maria para ver e entender a complexidade desse tipo de tragédia e desde que voltou contribuiu decisivamente para a melhora da coordenação dos trabalhos do MS nessa crise.
Tb honro aqui a todos que pensaram diferente de nós durante essa semana dura! Incluindo forças públicas, do governo e da imprensa, em diferentes momentos, das longas horas desde o dia 27 de janeiro. Nossas diferenças contribuíram e contribuirão para que o desempenho das forças públicas do SUS atuem melhor nesses momentos tão difíceis.
O desafio ainda é muito grande e estamos longe que ter uma situação "controlada". A mobilização continua! Estaremos de plantão durante todo o final de semana.
Por fim, quero dizer que algo mudou na história de nossas vidas com essa tragédia. Ainda não sei dizer exatamente o quê, mas intuo que nos tornaremos melhores.
Meus agradecimentos e abraços,
Gustavo
Gustavo Nunes de Oliveira
Compartilhando esta linda imagem que eu colhi no face através do"Casulo". Uma associação de apoio ao luto, em São Carlos/SP. Achei muito interessante a proposta. Um grupo de mães que perderam filhos e formaram essa associação para se apoiarem mutuamente.
Para quem tiver interesse em conhecê-la, disponibilizo o link.
http://www.facebook.com/CasuloNucleoSaoCarlosAssociacaoDeApoioAoLuto
Um abraço!
Emília
Oi Emília,
Conheci o trabalho deles por intermédio de uma mãe de um paciente meu. Parece ser bom.
Iza
Luciane Régio Martins
Agradecendo a todas as Coordenadoras Regionais de Saúde Mental – SES/RS, que deixaram suas coordenadorias para estarem aqui, coordenando o GT Psicossocial, junto conosco. Sem palavras pelo ato de soliedariedade, apoio, sob comando da Força Nacional do SUS e Gabinete de Crise. — com Suzana Chotgues Boklis e outras 3 pessoas.
Fernanda Penkala \o/
4 de fevereiro às 00:48 · Curtir · 1
Neura De Boni Santos Parabéns a todas e todos. Grande abraço. Queria estar com vocês, mas estou em pensamentos e orações. Beijao
4 de fevereiro às 00:58 via celular · Curtir · 1
Patricia Benites queridas colegas – amigas, Parabéns!!!!
4 de fevereiro às 09:39 · Curtir · 1
Maria Augusta Ardenghi Balsan Queridas. Queria estar aí, mas fui convocada para ajudar no PNASH em POA esta semana. Estaremos em contato sempre. Bom trabalho. Força, amigas.
4 de fevereiro às 12:11 · Curtir
Lourdes C. da Silva Querida amiga, sempre pronta com seu carinho, melhorando a vida dos outros! Um beijo
4 de fevereiro às 12:39 · Curtir
Ana Reckziegel de Sousa Belo trabalho, grande gesto de solidariedade e de atenção às pessoas que neste momento passam por sofrimento sem medida pela perda de seus filhos, netos, namorados ou amigos. Te admiro muito Ariane, bjs.
4 de fevereiro às 19:56 · Curtir · 2
Ariane Jacques Arenhart Grupo maravilhoso de coordenadoras da Saúde Mental do RS e equipe da SES/RS, tenho certeza que estamos juntos pessoalmente ou em pensamento e em ações nas nossas CRSs, para com Santa Maria enfrentarmos este momento difícil. Luciane Régio Martins estamos com vc.
4 de fevereiro às 20:02 · Curtir · 3
Suzana Chotgues Boklis Luciane Régio Martins estou indo amanhã para Santa Maria colaborar como for possível.
4 de fevereiro às 20:42 · Curtir · 2
Marieta Da Silva Silva Nós estamos lindas nessa foto beijo atodas.
4 de fevereiro às 20:55 · Curtir · 2
Luciane Régio Martins Maribel de Brito, disse que ficou pouco tempo? Bem capaz! Cada dia aqui equivale a um mês! O tempo é intenso mesmo, desgasta muito a gente, absorve, vamos construindo caminhos… Agradecemos muito o trabalho, mas, principalmente, a companhia esta sim tem sido fundamental para que tenhamos esperança, conforto e força… Bjos!
5 de fevereiro às 23:10 · Curtir · 2
Luciane Régio Martins Suzana Chotgues Boklis te esperamos!
5 de fevereiro às 23:10 · Curtir · 1
Angela Meincke Melo Amanhã e quinta ainda estou por aqui… no que precisar de apoio estou a disposição…
5 de fevereiro às 23:20 · Curtir · 1
Luciane Régio Martins Angela Meincke Melo aos poucos vamos seguindo, o voluntariado foi essencial nesse período, muitos cuidaram de nós também, trabalhadores que estavam lá… compartilhando responsabilidades, cuidado compartilhado…
5 de fevereiro às 23:27 · Curtir · 1
Angela Meincke Melo Que bom Lu!! Fico feliz!! Eu realmente preciso de sossego pra voltar das férias pronta pra o que vem pela frente, mas me coloco a disposição para colaborar sempre no que for possível!! Apenas não tenho forças para me envolver de corpo e alma no momento!! Bjus e força à todos!!
5 de fevereiro às 23:33 · Curtir · 1
Luciane Régio Martins eu sei… tua emoção transbordou né amiga, te cuida, cuidemos do tempo de cada um, com delicadeza e cuidado de si. Bjos!!
5 de fevereiro às 23:43 · Curtir · 1
Suzana Chotgues Boklis Luciane Régio Martins, foi muito bm estar em Santa Maria vocês. Pude coribuir um pouco e aprender muiito pessoal e profissionalmente. Obrigada pela acolhida.
há 9 horas · Curtir
Luciane Régio Martins Realmente importante
há 6 horas via celular · Curtir
Luciane Régio Martins Suzana foi realmente importante tua vinda… quem está de fora dá forças pra quem está dentro… e vai viver ainda intensamente esses efeitos!! Agradeço muito…
há 6 horas via celular · Curtir
Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg
OI pessoas
o trabalho em Santa MAria e nos municipios do RS é intenso com todo o pesar da tragédia.
Desde o primeiro minuto os profissionais da smental se mobilizaram,assim como de todos os setores da sociedade.
No Gabinete de Crise há o GT psicossocial. A coordenação está com a SES e municipio, o MS tb integra a eq com a S mental e a PNH. O CFP e CRP estão presentes tb desde a primeira hora e tem sido parceiros incondicionais. A presença dos Medicos sem Fronteira com a Debora NOal e Leticia Nolasco foram e são essenciais para a condução das ações. A Cruz Vermelha tb foi decisiva ndesde a madrugada de domingo.
São mais de 100 trabalhadoires estamos trabalhando em núcleos e por mpmentos do processo, nos antecipando para o que vai ocorrer: preparar para a piora dos pacientes, para os velório, por ex,
Hoje são 7 gr de trabalho. Há apoiio aos trabalhadores, há a articulação com os demais municipíos, coma rede de saúde desde os hosp a comunidade, com as universidades….
Obrigado pela solidariedade
O cadastro de voluntários que se dispoema vir é feito pelo CRP.
A coord estadual está com a Karol Cabral nossa coord de s mental.
Muito a compartilhar emais ainda a fazer.
atémais