Uma simples homenagem a todos(as) trabalhadores(as)

1º de Maio de 2013.Homenagem a todos os trabalhadores. Quadro de Tarsila do Amaral: Operários.

A história do Dia do Trabalho tem como referência a luta dos trabalhadores em 1º de maio de 1886, usando como estratégia uma greve, ocorrida na cidade de Chicago (EUA) em defesa da redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias e, no mesmo ano no dia 4 de maio ocorreu outra manifestação que resultou na morte de policiais e protestantes. Porém, foi no dia 1º de maio de 1889 foi deliberado no Congresso Internacional Socialista, realizado em Paris que os trabalhadores através de manifestações operárias por todo o mundo, deveriam continuar a luta em favor da jornada máxima de 8 horas de trabalho.

No dia 1º de maio de 1890 foi marcado por uma greve geral dos trabalhadores em âmbito internacional, demonstrando a organização e o poder do Congresso Internacional Socialista onde os operários em várias cidades, especialmente os grandes centros voltados para a indústria, no mundo inteiro desfilaram pelas ruas de suas cidades em sinal de protesto para mostrar apoio a luta pela redução da jornada de trabalho marcando o dia 1º de maio como dia mundial do Trabalho.

Com a chegada dos imigrantes europeus em nosso país e a influência da Revolução de outubro de 1917 na Rússia, os operários brasileiros começaram a se organizar e no dia 1º de maio deste mesmo ano aconteceu a primeira greve geral, parando a indústria e comércio. Com a organização e o fortalecimento da classe operária no dia 1º de maio de 1924, o presidente Artur Bernardes decreta feriado nacional, tendo sido marcado esta datas por protestos, greves e manifestações operários até o início da Era Vargas, quando Getúlio Vargas estrategicamente golpeia a classe trabalhadora de forma alienante passando a anunciar no dia 1º de maio “benefícios aos trabalhadores”, transformando até hoje “Dia do Trabalhador” não como uma conquista dos trabalhadores mas comemorado em sua grande maioria com desfiles e festas populares, prática exercida por todos os governantes, até mesmo aqueles que se dizem favoráveis aos trabalhadores.