Clínica Ampliada – Projeto Terapêutico Singular na Infectologia do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt
A Clínica Ampliada visa o sujeito, a doença, a família e contexto a fim de produzir saúde e aumentar a autonomia do sujeito, da família e da comunidade. Utiliza como meios de trabalho: a integração da equipe multiprofissional, a descrição de clientela e construção de vínculo e elaboração de projeto terapêutico conforme a vulnerabilidade de cada caso e ampliação dos recursos de intervenção sobre o processo saúde-doença.
OBJETIVO: Discussão e análise multiprofissional dos pacientes soropositivos internados no setor de Infectologia do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt.
METODOLOGIA: A reunião é realizada semanalmente nas quintas feiras com a presença da Terapia Ocupacional, Psicólogo, Nutricionista, Enfermagem, Médicos e Residentes e Assistente Social. Essa reunião tem por finalidade discutir os casos e dar resoluções de eventuais problemas.
Os casos escolhidos para discussão são aqueles pactuados. Um dos itens mais importantes é o vínculo dos membros da equipe como usuário e a família, pois cada membro da equipe, a partir dos vínculos estabelecidos, traz à reunião aspectos distintos, onde poderá assumir encargos diferenciados. A equipe utiliza o Prontuário Transdisciplinar que foi criado e colocado no Prontuário Eletrônico do Paciente, realizamos a identificação de problemas e demandas do paciente para organização do atendimento, este, obedece a uma sequência já conhecida e bastante utilizada na identificação de necessidades dos pacientes: conhecimento, percepção e definição dos problemas do doente; definição dos objetivos terapêuticos e das ações e tarefas que serão negociadas com o paciente; divisão de responsabilidades entre a equipe; avaliação das ações e novas condutas. Esses dados são colhidos pelos vários profissionais envolvidos no processo e é feito de maneira própria por cada um desses profissionais, levando em conta a gravidade da situação clínica do usuário.
A partir destes elementos pode-se ter uma noção da condição do paciente, suas demandas e necessidades fazendo assim uma avaliação da capacidade de tolerância e suportabilidade a situação terapêutica, seja ela em grupo ou individual.
CONCLUSÃO: Nesse sentido, o projeto terapêutico singular tem gerado bons resultados na assistência com oferta de um tratamento individual e de qualidade aos pacientes, gerou também diminuição da taxa de permanência e considerável redução de reinternações dos pacientes proporcionando abertura de vagas para novos pacientes, essa redução de reinternações só foi possível pelo trabalho da equipe para a reintegração deste indivíduo na sociedade, que lançou mão de estratégias visando o tratamento e acompanhamento de sua família enquanto o indivíduo estiver sob os cuidados hospitalares.
Por Sabrina Ferigato
Ana Luiza, obrigada por compartilhar sua experiência aqui na RHS.
Ações como essa, produzem transformações muito significativas nas instituições de saúde, e os seus dados nos mostram isso.
Ficamos felizes em ver diretrizes e conceitos da humanização operando em ato e produzindo um cuidado mais qualificado.
Para quem quiser entrar em contato comos materiais da PNH produzidos sobre Projeto terapêutico singular e Clínica Ampliada, basta acessar a àrea PNH aqui no site e ter acesso a toda produção disponível sobre esses temas.
Parabéns
Abraços
Sabrina