Acolhimento como prática de produção de Saúde
Participando do curso de Acolhimento nas Portas do HUCAM ( Hospital das Clinicas – UFES, que foi realizado pela Câmara Técnica de Humanização, eu pude compreender que na prática o acolhimento deve ou deveria pelo menos estar presente em nosso cotidiano, em nosso lar, com nosso amigos, a nossa volta e com todos. O processo de anestesiamento das relações humanas em que vivemos em nosso dia a dia, nos eleva para a indiferença, individualismo, anestesiamento também na nossa escuta e engessamento da nossa capacidade de desenvolvimento coletivo afetuoso.
Pois, a vida não é o que se passa apenas em cada um dos sujeitos, mas principalmente o que se passa entre os sujeitos, nos vínculos que constroem e que os constroem como potência de afetar e ser afetado.
Percebo o quanto muitos profissionais estão despreparados para tal, acreditam que fazem sempre o melhor e que não fizeram mais que sua obrigação, pois bem, sinto afirmar com absoluta certeza estão equivocados e precisam repensar sua práticas consigo mesmo e com o outro.
A cada dia exercito a acolhida ao outro, sem esquecer que em algum momento eu também necessito ser acolhido. Devemos acolher de forma a contribuir na produção de saúde e não de forma contrária a isso.
É preciso efetivar as diretrizes do SUS, e acredito que estejamos construíndo juntos essa efetivação, o caminho ainda é longo, mas estamos caminhando…Juntos!
Obs: Muitas vezes percebo que o acolhimento, tem vindo dos pacientes para com alguns profissionais, ou seja, fazendo- se de forma inversa.
Por Clyton Houly
Bom Dia Cleiton Cândido,
A ilustração que você escolheu para esta postagem, já diz quase tudo.
A mediação do acolhimento e da humanização só pode ser permeada pelo coração.
Uma boa páscoa para você e sua família!
Abraço fraterno,
Clyton Houly/EndorfinaSUS