Pesquisa antropológica sobre a humanização do parto

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Olá a todas e todos (ou todxs, como se faz na Argentina, não sei no Brasil…)!

Sou Eliza Williamson, doutoranda em antropologia cultural da Rice University (Houston, Texas-EUA), e venho a me apresentar ao grupo como nova integrante. Recebi o convite de participar do Sérgio Aragaki (valeu!), e achei ótima a ideia. Eu sou um pouco de um "outsider", pois sou nem brasileira nem da área da saúde, propriamente falando. Mas estou com muita vontade de participar do grupo porque minha pesquisa de tese de doutorado é justamente sobre a humanização.

Especificamente, o meu projeto examina o processo de implantação do programa Rede Cegonha em Salvador, Bahia. A minha pergunta mais ampla é: Como uma política pública pode produzir mudanças não só nas práticas técnicas das/dos profissionais da saúde, mas também na ética do cuidar?

Sendo que Rede Cegonha se baseia no princípio da humanização, amplamente definida, e mais especificamente na humanização do parto e nascimento, eu acho essa uma pergunta importante. Eu vejo a humanização do parto (e a humanização em geral) como uma tentativa de, efetivamente, melhorar as relações humanas na saúde–e, na verdade, além da saúde.

O meu trabalho de campo começará o ano que vem. Usarei outro post para apresentar um resumo da pesquisa e solicitar sugestões.

Por enquanto, só quero me apresentar e dizer que fico feliz de ter a oportunidade de participar do grupo. Escrevi um texto sobre a Rede HumanizaSUS o ano passado, que traduzi ao português (com a ajuda de Ricardo Teixeira) e divulguei aqui:

https://redehumanizasus.net/86532-ensaio-redes-afetivas-produzindo-a-sau-de-pu-blica-brasileira-em-espac-os-virtuais

Seus comentários sobre o texto são bem-vindos. Abraços!