Um estudo da Rede HumanizaSUS como experiência de comunicação colaborativa
A partir da hipótese de que a Rede HumanizaSUS potencializa a democratização da produção e acesso da informação e do conhecimento em saúde, frente aos modelos tradicionais de se fazer comunicação, iniciei há alguns meses minha pesquisa sobre o tema, para uma pós em Redes Sociais.
A ideia do projeto foi buscar compreender como se estabelecem e são constituídas as redes sociais virtuais e quais os efeitos gerados no campo da produção da informação e do conhecimento. E, em especial, quando acionadas para promover processos comunicacionais e de produção colaborativos.
A partir de algumas leituras provocadas por autores como Pierre Levy, Manuel Castells, Filipe Beltrão, Raquel Recuero, Alex Primo, entre outros, pude perceber que a partir desse universo onde se constituem as redes sociais virtuais, novos modos de ser e de se fazer comunicação vem sendo tencionados, ocasionando a construção de um processo mais plural, dinâmico e multifacetado de produzir informação e conhecimento.
Diante dessas leituras senti a necessidade de ouvir dos próprios trabalhadores da saúde, usuários do SUS e colaboradores da PNH como se constrói esse processo na RHS.
Então vamos lá. A ideia é que os usuários da Rede pudessem responder, nessa postagem, as seguintes questões:
O que significa fazer parte da Rede HumanizaSUS? Como se dá o processo colaborativo de produção da comunicação? Em que medida a rede contribui para a democratização da produção e do acesso à informação de conteúdos (plurais)? Como tem se dado essa dinâmica de produção do conhecimento em saúde, via RHS? Qual é a importância desse ambiente/movimento para as trocas de saberes?
Vamos participar?
18 Comentários
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Por Tatiany Volker
Obrigada Cláudia!
Vou conferir as postagens e tentar agregar 🙂
Se você pudesse contribuir seria muito interessante também, já que traria um olhar de cuidadora da rede.
AbraSUS
co-laborando: deixei a minha resposta, ok?
Por Tatiany Volker
Obrigada Iza! Que bom que também colaborou! Sempre que vejo seus posts e comentários fico bem afetada pelas suas palavras e reflexões! Será bem proveitoso para a pesquisa!
para o que precisar, querida!
Bom trabalho!
Por Raphael
1-O que significa fazer parte da Rede HumanizaSUS?
Fazer parte da Rede HumanizaSUS significa ser alguém que acredita na saúde pública e contribui com conhecimentos, relatos, histórias da vida e do quotidiano do SUS que dá certo! Significa que têm alguém te ouvindo de verdade, e que qualquer dia mesmo sem você saber alguém se inspira numa ideia ou ação que você desenvolveu para melhorar a saúde de lugares que você talvez nunca chegue a conhecer.
2-Como se dá o processo colaborativo de produção da comunicação?
Primeiro eu achava que só escreviam na RHS, pessoas importantes, ilustres mesmo contratadas pelo governo para isso, depois daquele concurso Eu faço parte do SUS que dá certo e de uma recomendação da Sabrina Ferigato na Comunidade de Práticas eu resolvi fazer mais postagens para a RHS.
Quando minha primeira postagem atingiu os 10 votos eu recebi aquele email padrão que informa que eu poderia votar nas postagens das outras pessoas e etc… Me senti o próprio Harry Potter recebendo a carta para entrar na escola de magia e bruxaria de Hogwarts.
Depois os curadores e outras pessoas começam a conversar com você e daí algumas amizades começam a surgir.
Estive no CiberespaSUS da IV Mostra da Atenção Básica onde conheci pessoalmente vários humanautas e isso sem dúvida potencializou e muito a vontade de me comunicar através da RHS estreitando os laços de amizade com muitas pessoas e recebendo a inimizade de algumas também!
O processo colaborativo acontece porque você pode ler e comentar as postagens que acabam se tornando pequenos debates.
Também fiz uma postagem compartilhada com a Débora em maio de 2014, inaugurando um novo estilo de escrita na RHS.
https://redehumanizasus.net/84553-reflexos-e-imagens
3-Em que medida a rede contribui para a democratização da produção e do acesso à informação de conteúdos (plurais)?
Na medida em que pode disponibilizar conteúdos inclusive através de twitter e facebook… compartilhei vários links de livros da RHS na minha fanpage e com isso a informação se propagou 1 pouquinho mais rápido.
4-Como tem se dado essa dinâmica de produção do conhecimento em saúde, via RHS?
Acredito que você experimentou essa dinâmica naquele processo que elegeu o novo comunicador então sabe que o principal é o acolhimento recebido que nos torna próximos apesar das distâncias, desfazendo a frieza da internet.
5-Qual é a importância desse ambiente/movimento para as trocas de saberes?
É muito importante que existam ambientes como a RHS e Comunidade de Práticas para trocar conhecimentos e conhecer pessoas inteligentes contrapondo as redes sociais convencionais onde você tem 2000 amigos e não conversa com nenhum, aqui temos menos amigos mas conversamos mais e melhor… só que RHS também vicia por isso não faço postagens em meu blog desde o fim do ano passado, apenas comento as postagens dos outros e voto para fazer a fila andar
Bom trabalho, espero ter ajudado
Raphael
Por Erasmo Ruiz
Continue espalhando sua magia pelo SUS!
Abs do ERASMO
Por Tatiany Volker
Valeu Raphael pela contribuição! Seu olhar é muito importante para meus esrudos e reflexões sobre a Rede! AbraSUS
Oi Tatiany,
Muito gratificante encontrar o seu post com essa proposta de pesquisa sobre as redes sociais, com a inserção da rede HumanizaSUS.
Deixo aqui a minha colaboração.
1- O que significa fazer parte da Rede HumanizaSUS?
Em 2008, tive o primeiro contato com a Rede Humanizasus, através da Mostra Interativa HumanizaSUS promovida pela PNH, em Teresina, oportunidade em que foram disponibilizados alguns computadores para quem quisesse acessar a RHS. Lá tive a oportunidade de me cadastrar, conhecer algumas experiências do “SUS que dá certo”, e publicar o meu primeiro post. Foi uma rica experiência.
https://redehumanizasus.net/4185-mostra-interativa-humanizasus
2- Como se dá o processo colaborativo de produção da comunicação?
A RHS possui vários canais para comunicação com usuários, trabalhadores e gestores, com a possibilidade de encontros, debates e trocas de informações sobre o SUS, a humanização do SUS, como é o caso do espaço de publicação de posts, com relatos de experiências bem sucedidas, reflexões sobre o atendimento na rede pública, divulgação de eventos, e outros conteúdos e documentos sobre a saúde pública. Os posts publicados produzem comentários, votos, estimulam a publicação de novos posts, mobilizando a inteligência coletiva; o Formulário de Contato que possibilita uma interlocução direta dos usuários com os editores da rede, para troca de informações, diálogo sobre o SUS, apoio na implantação/implementação de diretrizes da PNH, entre outros.
É bacana a construção dos vínculos afetivos e de solidariedade na rede, a partir das publicações e conteúdos compartilhados.
3- Em que medida a Rede contribui para a democratização da produção e do acesso à informação de conteúdos?
A Rede é um blogue coletivo, aberto a publicação de conteúdos por qualquer pessoa cadastrada, possibilitando o acesso aos conteúdos publicados, às cartilhas, documentos e eventos divulgados no site, através de links, como, Área da PNH, sala de eventos, e outros.
4- Como tem se dado essa dinâmica de produção do conhecimento em saúde via RHS?
A produção de conhecimento se dá através das publicações de post, dos comentários e conexões produzidos nessas publicações, através dos conteúdos compartilhados por meio da interface com o facebook, com o twitter, na Fan Page da Rede, e em outras redes sociais, fomentando uma produção coletiva em saúde.
5- Qual é a importância desse ambiente/movimento para as trocas de saberes/
A rede é uma aposta no coletivo e na inteligência coletiva na produção de saúde.
O compartilhamento das experiências do “SUS que dá certo” tem contagiado outros usuários e estimulado a experimentarem essas vivências em seus territórios, possibilitando assim a multiplicação dessas experiências, e produzindo novas práticas de trabalho.
A partir de uma dessas experiências compartilhadas na Rede, trazendo um relato sobre a gestão participativa, nos contagiamos no HILP e implementamos um novo modelo de gerir saúde, implantando o nosso colegiado gestor. Uma experiência que está dando certo.
Desejo sucesso na sua pesquisa!
AbraSUS!
Emília
Por Tatiany Volker
Olá Emília!
Obrigada por compartilhar um pouco da sua experiência na Rede HumanizaSUS! Fico muito grata com a solidariedade de todos vocês e espero que, em alguma medida, meu pequeno estudo possa agregar as discussões realizadas por aqui.
AbraSUS
Curti
Oi Tatiany,
Essa tua iniciativa de buscar aqui o saber/poder dos usuários sobre a experiência RHS é ótima. E também incluir os olhares dos editores/curadores, também usuários, é muito interessante para a pesquisa.
Vou entrar na roda:
O que significa fazer parte da Rede HumanizaSUS?
É participar da construção de outros modos mais potentes de viver a saúde. É saber que se pode ser um nó da rede de produção de uma outra vida. É constituir colaborativamente um outro mundo possível. Todas estas respostas se equivalem, mas é tão bom poder enunciá-las de vários modos e intensamente.
Como se dá o processo colaborativo de produção da comunicação?
Numa primeira aproximação, podemos dizer que a comunicação é produzida pelo desejo de conexões, dimensão presente em todas as relações, humanas ou não, mas bastante potencializada pela vida em redes virtuais. É a rede-afeto, ou seja, entrar num estado de afecção pela alteridade, sair de si, incluir o outro. Co-laborar, trabalhar junto, trabalhar com.
Em que medida a rede contribui para a democratização da produção e do acesso à informação de conteúdos (plurais)?
A rede É a própria democratização da produção e do acesso às informações. A existência da rede se dá na medida de sua ocupação por muitos e diferentes.
Como tem se dado essa dinâmica de produção do conhecimento em saúde, via RHS?
Esta pergunta se liga à anterior e aqui pego carona na resposta do Raphael neste mesmo local. "Desfazer a frieza da internet", como refere o Raphael, e potencializar os processos de colaboração via acolhimento de pessoas, grupos, idéias e práticas é a dinâmica de produção de conhecimento via RHS.
Por Marcelo Dias
A partir de minha experiência na Rede Humanizasus, percebo que a rede tem funcionado muito bem no sentido do compartilhamento de experiências exitosas de trabalhadores e também de alguns gestores e acadêmicos. Busca-se em muitos casos, algo natural do humano: um elogio, um reconhecimento. Nesse sentido, também temos muitos comentários que acabam respondendo a essa demanda, dizendo de certa forma que aquele trabalho postado teria algo de completude, nada mais a acrescentar. Não há mal em sermos gentis com o outro, mas acredito que produção do conhecimento necessita da "falta" para acontecer.
Vejo então, que há trocas de saberes, mas que existe ainda uma possibilidade não alcançada, que seria a da busca de saberes pelo educando, a partir de uma posição educadora que cada um poderia assumir diante do outro que apresenta aquilo que já sabe, mas que nem sempre é assumido como incompleto.
Por Tatiany Volker
Valeu Marcelo! Essa percepção do reconhecimento diante do trabalho colaborativo é uma reflexão bem interessante pra discussão das redes. O que escrevo e compartilho quando é bem acolhido e valorizado, provoca-me a continuar escrevendo e compartilhando, e alimentando ainda mais a roda-rede, não é mesmo? Abraços
Por Cássia Santos
Olá!!!
A Rede HumanizaSUS, na minha concepção, é uma ferramenta que promove ressignificação das práticas por meio da produção de novos saberes.
A troca de saberes potencializa as ações, pois nos permite uma visão mais completa da realidade.
AbraSUS!!!!
Por Tatiany Volker
Olá Cássia! Obrigada pela contribuição! Estou achando que esse estudo vai render um possível mestrado pela frente, pois toda a riqueza de experiências que tenho visto por aqui extrapolam os limites de minha pós 🙂
AbraSUS
Por patrinutri
Que maravilhosa pesquisa! Que honra poder voluntariamente fazer parte dela! Ajudar a responder as questões colocadas por você, muito mais que me sentir pesquisada, me faz orgulhosa de por acionar desejos de saber mais sobre a vida em rede e sobre esta saúde democrática que tanto queremos construir.
Considere em minhas respostas muitas implicações pois sou editora da redehumanizasus, já fui consultora a PNH em SC, continuo sendo apoiadora da humanização no Médio Vale do Itajaí (Blumenau SC), sou trabalhadora do SUS com muito orgulho na área de atenção básica, bem como usuária deste sistema que defendo com todas as minha forças.
O que significa fazer parte da Rede HumanizaSUS?
Faço parte desta rede desde sua criação e para mim isto é motivo de muito orgulho. Me sinto em primeiro lugar honrando os ideais democráticos que desejo para esta sociedade , em segundo lugar fazendo parte de um coletivo que pretende um saúde pública e coletiva com qualidade não só do ponto de vista da excelência tecnológica, mas com efetiva humanização no sentido mais amplo desta concepção e arriscaria uma terceira razão que costumamos usar entre os militantes em favor ad humanização "achei minha turma". E ainda uma última, mas não menos significativa: me sinto escrevendo a história do SUS para um futuro que desejo muito me orgulhar da garantia da saúde pública, universal, integral, equânime e regionalizada.
Estes valores todos colocados aqui me fazem ter esta sensação de pertencimento, estar num grupo da sociedade que se pauta pelo desejo de garantir democracia, olhar para direitos humanos como direitos de fato e não concessões, fazer a diferença, produzir vida com minha ação de saúde e não remediar doenças, alimentar o capital em torno da área da saúde.
Como se dá o processo colaborativo de produção da comunicação?
Na minha opinião, muito mais que comunicação, neste espaço se constrói um comum, se desmistifica a doença e se produz saúde. Ao publicar as coisas que dão certo, as ações criativas, as mudanças de processo de atenção e gestão no SUS, se produz novos saberes, modos alternativos de trabalho e fundamentalmente o respeito as diferenças e, muito mais que isto, o reconhecimento que estas diferenças produzem uma riqueza que possibilita a construção deste novos saberes e modos de estar no SUS. Ao estar num espaço com tamanha sensação de pertencimento os trabalhadores de saúde podem ousar criar dispositivos de ação em favor da humanização, trocam experiências, veem seus trabalhos valorizados, tomam iniciativas, tornam se protagonistas do processo de trabalho no qual estão inseridos. os gestores podem mostrar seus feitos, valorizar suas ações, divulgar eventos, encontrar apoio, buscar novas ideias. Os usuários verbalizam sua gratidão e também descontentamento, sugerem modos novos de olhar para as demandas, reivindicam ações, conhecem novos caminhos.
Em que medida a rede contribui para a democratização da produção e do acesso à informação de conteúdos (plurais)?
Por ser uma rede aberta e com este viés colaborativo acredito ser um espaço democrático e sério. Durante este tempo que participo jamais vi algum ataque desqualificador a qualquer publicação ou posicionamento.
O número de participantes e constatante publicação de muitas atividades, reflexões, eventos, livros, pequisas etc faz com que haja sempre muito interessados e se não publicam leem atentamente, entram na conversa, divulgam nas redes sociais ou simplesmente imprimem, publicam nos murais das unidades de saúde, levam ideias para os locais de trabalho ou atendimento.
Já presenciei por exemplo a experiência rede no berço publicada pelo Emília Alves do Piauí ser "copiada" na maternidade em Mafra SC porque a enfermeira leu na Redehumanizasus e gostou, experimentou e deu certo por lá também.
A Tenda do Conto de Jacqueline Abrantes é um fenômeno de multiplicação.
Publicar as experiências que as equipes fazem em seus territórios dá ao grupo alegria e sentimento de dever cumprido, escreve a memória do SUS, promove uma rede solidária de troca de experiências, tira do isolamento as pessoas que ousam mudar o processo de trabalho, incluem a todos sem distinção.
Muitas vezes utilizei ao conversar com equipes de ESF sobre humanização os relatos publicados pela Jacqueline Abrantes e em todas as vezes as pessoas tinham histórias semelhantes para contar, se sentiam parte de um grande SUS, o que lhes ajuda a seguir fazendo, seguir acreditando no seu trabalho.
Como tem se dado essa dinâmica de produção do conhecimento em saúde, via RHS?
Puxa acho que vou ser repetitiva agora, mas acredito que a troca de experiências sempre atualizada e ampla de todos os cantos do Brasil, desde a pequena Pão de Açúcar, até a metrópole paulista todos tem experiências publicadas e esta riqueza produz saúde. Pouco se fala de doença, vê se nesta páginas exercício de protagonismo, determinação, alegria, saberes e ao mesmo tempo o desejo de novos conhecimentos.
Há um respeito muito grande entre estes participantes, jamais presenciei algum ataque pessoal, ou discussões desrespeitosas. Discussões somente no campo das ideias, mas sempre de modo democrático.
Qual é a importância desse ambiente/movimento para as trocas de saberes?
Fundamental! Acho que o vivido é sempre grande fonte de inovação, reflexão, potencialidades. por isso acredito muito neste tipo de construção. E a valorização das diferenças deixa a todos muito a vontade o que encoraja a quem quiser compartilhar suas experiências sem medo de ser criticado ou recriminado, embora haja posicionamentos distintos em diversos momentos.
Vamos conversando… estou a disposição para seguirmos esta conversa se você desejar!
Por Mariella
Hello Taty,
seguem minhas respostas.
Sucesso na pesquisa! Conte tudo depois!
Abraço
Mari
O que significa fazer parte da Rede HumanizaSUS?
É ampliar a visão sobre a saúde brasileira, a partir do contato com trabalhadores e usuários do SUS, que apresentam suas experiências positivas e reflexões sobre os desafios do nosso sistema de saúde. Por meio do que cada um traz, se criam diálogos, trocas, parcerias, se busca melhorar o SUS.
Como se dá o processo colaborativo de produção da comunicação?
Não existe voz autorizada ou privilegiada, todos os participantes tem a possibilidade de dizer seus pontos de vista e sua
Em que medida a rede contribui para a democratização da produção e do acesso à informação de conteúdos (plurais)?
Considerando-se que qualquer pessoa pode gratuitamente ter acesso aos conteúdos e, publicar seus conteúdos, a RHS é um dispositivo para democratizar informações em saúde, limitada claro, aos conteúdos que seus usuários postam.
Como tem se dado essa dinâmica de produção do conhecimento em saúde, via RHS?
No tocante à academia, a RHS já foi tema de uma tese na UFRGS e uma dissertação na UnB, por seu ineditismo, e seu amplo e público acervo de informações, acessíveis a quem tiver acesso à internet. Além disso, como se trata de uma plataforma do SUS que não está com sua tecnologia atrelada diretamente a algum órgão nacional, possibilita acesso amplo a diferentes bibliografias em saúde, mesmo quando os sites governamentais por algum motivo precisam limitar a disponibilização de informações, como no período eleitoral, por exemplo.
Qual é a importância desse ambiente/movimento para as trocas de saberes?
Há uma ampliação de uma diretriz da PNH, a PRODUÇÃO DE REDES, pois o ambiente virtual possibilita troca em tempo real de experiências e saberes e cuidado e afetos entre atores do SUS que não necessariamente estão no mesmo território geográfico. Além disso, é possível que os participantes apoiem-se em seus projetos e propostas para melhorar o SUS. Também é um ambiente para que se apareça o contraditório e desafiador no SUS, o que torna a RHS um espaço sem vozes privilegiadas – e isso muito me encanta.
Por Cláudia Matthes
Que bacana sua pesquisa espero que a galera responda.
Fica o convite para você visitar o post que diz um pouco dessa nossa rede.
Veja o link abaixo:
https://redehumanizasus.net/59628-o-que-pode-a-redehumanizasusnet
Vale também navegar no blog de Lilian Weber, onde você talvez possa encontrar um material que auxilie em sua pesquisa.
https://redehumanizasus.net/usuario/lilian
AbraSUS
Peju
Coletivo de Editores/Cuidadores da RHS