A ATENÇÃO À SAÚDE DEVE SER INTEGRAL

14 votos
MARCOS SILVA 31/03/2015

              A “Atenção à saúde deve ser integral”, ou seja, cada cidadão deve ser compreendido em suas dimensões biológicas, psicológicas e sociais. As equipes de profissionais e a rede de serviços devem articular-se para garantir a oferta de intervenções em promoção de saúde, prevenção de doenças, cura e controle de agravos e reabilitação dos doentes. A rede hierarquizada de serviços deve oferecer tecnologias, complementares entre si, em diversos níveis de complexidade, conforme a necessidade dos usuários. 
Por tanto a Atenção Básica de Saúde envolve cuidado integral e clinica resolutiva aos usuários e capacidade técnica e pedagógica tanto por parte dos gestores quanto dos trabalhadores. A política de atenção a saúde também se faz necessário implementação de melhores condições relativas às condições de sobrevivência dos usuários (moradia, alimentação, saneamento, renda, etc.), que estão entre os determinantes principais dos problemas de saúde e sempre serão fundamentais para produzir clinica /cuidado e atenção em saúde com dignidade e de acordo os princípios doutrinários e organizacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

Post relacionado a: Brasília, DF
Tags

6 Comentários

Faça login para comentar e recomendar este post a outros usuários da rede.

Por biancamendes

Boa tarde Marcos,

Ótimas palavras, principalmente quando diz " … A rede hierarquizada de serviços deve oferecer tecnologias complementares" que, também concordando com suas palavras, é uma necessidade do usuário. 

Sabemos que, não é possível atingir 100% de cobertura tecnológica para suprir necessidades, ainda mais quando falamos de necessidades distintas (individuais), penso que há algumas medidas que os profissionais da área da saúde podem tomar para diminuir tais desigualdades, umas delas seria a interação profissional, a troca de ideias/aprendizagens, concorda?

 

Finalizando, obrigada por conseguir gerar ideias além do tema principal.

 

Abraço

Bianca Mendes

    Por MARCOS SILVA

    Cara Bianca,
    A grande questão de garantir à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário aos usuários em um território com imensa extensão territorial e complexo em todos os aspectos seja cultural, econômico e social não e possível atingir 100% de atendimento integral, pois as diversidades regionais tem que ser avaliada, levando em conta o perfil epidemiológico como também os determinantes sociais em saúde. O gestor tem que procurar ter um visão critica e reflexiva referente a necessidade na aplicação dos recursos em ações voltadas, de maneira a evitar o  adoecimento da população  com  prioridade em atividades preventivas de acordo a realidade de sua região, ou  Município procurando definir um plano  de ações e metas priorizando uma das estratégias essenciais para a melhoria da qualidade dos serviços em saúde é estimular à organização de consórcio  intermunicipal ,que é um instrumento de articulação entre os sistemas municipais, podendo constituir um meio eficiente  para o alcance de  meta prioritária  dos usuários e gestores, diminuindo  prejuízo ao componente de assistência à saúde do cidadão.

    Por MARCOS SILVA

    Cara Bianca,

    Concordo plenamente,pois a troca de idéias,onde o profissionais adquire a confiança dos sujeitos/usuários,tornando os sujeitos partes do sistema.

Por MARCOS SILVA

Obrigado,Bianca Mendes.

Sabemos que não e possivel atingir 100%,más tendo corbetura tecnológica paea suprir as necessidades já e um avanço.

Abraço,

Marcos Silva

Por deboraligieri

Caro Marcos.

Além de fundamental à produção de saúde, a implementação de melhores condições relativas à sobrevivência dos usuários é um direito dos cidadãos e cidadãs briaslier@s, e obrigação do Estado, assim disposto na Constituição Federal:

"Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação."

"Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

I – (…);

II – atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;"

A grande questão é: como atingir na prática este objetivo? Se não é possível atingir 100% deste atendimento integral (meu espírito de luta se recusa a aceitar essa ideia!), o que é possível fazer e como tod@s @s produtores de saúde do SUS podem contribuir para isto?

Abraços,

Débora.

    Por MARCOS SILVA

    Cara Débora,
    A grande questão de garantir à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário aos usuários em um território com imensa extensão territorial e complexo em todos os aspectos seja cultural, econômico e social não e possível atingir 100% de atendimento integral, pois as diversidades regionais tem que ser avaliada, levando em conta o perfil epidemiológico como também os determinantes sociais em saúde. O gestor tem que procurar ter um visão critica e reflexiva referente a necessidade na aplicação dos recursos em ações voltadas, de maneira a evitar o  adoecimento da população  com  prioridade em atividades preventivas de acordo a realidade de sua região, ou  Município procurando definir um plano  de ações e metas priorizando uma das estratégias essenciais para a melhoria da qualidade dos serviços em saúde é estimular à organização de consórcio  intermunicipal ,que é um instrumento de articulação entre os sistemas municipais, podendo constituir um meio eficiente  para o alcance de  meta prioritária  dos usuários e gestores, diminuindo  prejuízo ao componente de assistência à saúde do cidadão.