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A bactéria KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase) , a“superbactéria”, foi identificada pela primeira vez nos Estados Unidos, em 2000, depois de ter sofrido uma mutação genética, que lhe conferiu resistência a múltiplos antibióticos e a capacidade de tornar resistentes outras bactérias. Essa característica pode estar diretamente relacionada com o uso indiscriminado ou incorreto de antibióticos.A bactéria KPC pode ser encontrada em fezes, na água, no solo, em vegetais, cereais e frutas. As formas de transmissão são, basicamente, pelo contato com secreções ou excreção de pacientes infectados ou colonizados pela bactéria multirresistente, sendo as mãos não lavadas da equipe de saúde, e seus instrumentos de trabalho, como o estetoscópio por exemplo, os principais modos de transmitir de um paciente para outro.
O paciente com infecção pela KPC apresenta sinais e sintomas como febre ou hipotermia, taquicardia, piora do quadro respiratório, e nos casos mais graves hipotensão, inchaço e até falência de múltiplos órgãos,pneumonia associada à ventilação mecânica, infecção do trato urinário, infecção de corrente Sanguínea, Infecção de partes moles e outros tipos de infecção.
As medidas preventivas recomendadas para combater as KPC são:
* Lavagem das mãos antes e depois de manipular um paciente (SEMPRE).
* Precauções de contato nos pacientes com infecção ou colonizados por bactéria multirresistente.
* Precauções de contato nos pacientes com forte suspeita clínica de infecção por bactéria multirresistente.
* Identificação precoce do paciente com infecção, mediante a realização de culturas de vigilância, incluindo a cultura do swab anal.
* Educação permanente da equipe de saúde a respeito da lavagem das mãos, precauções de contato e o perigo das bactérias multirresistentes.
*Reforçar os cuidados com limpeza e desinfecção de superfícies,mobiliários e artigos que entram em contato com o paciente.
*Enfatizar o uso racional de antimicrobiano pelos médicos.
*Restringir visitas (caso ocorram, os visitantes devem ser orientados à utilização das precauções de contato para evitar a disseminação do microrganismo).
Por Emilia Alves de Sousa
Sem dúvida, as mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a manipulação do paciente. E a higienização adequada é fundamental para a prevenção!
Emília