Roda Dialógica na Oficina Terapêutica de Manutenção da Horta Medicinal do Hotel da Loucura -RJ
Olá, amigos!
As pessoas se aproximaram, começaram a trazer experiências com as plantas medicinais, nós colocamos as nossas e… Pronto! Estava formada a nossa Roda dialógica dentro da Horta Medicinal do Hotel da Loucura. Aconteceu naturalmente, durante a Oficina Terapêutica de Manutenção da Horta Medicinal do Hotel da Loucura, o que confirma o poder de atração que uma horta exerce sobre a curiosidade do ser humano. Recebemos a visita de dois usuários do Spa da Loucura, os senhores João e Oscar, ambos em recuperação de um Acidente Vascular Cerebral, e estes se interessaram muito pela horta. Como não poderíamos fazer diferente com esta oportunidade, convidamos os dois para conhecer e participar do nosso projeto. E assim foi o fim da manhã, com uma bela roda dialógica com a participação de Agentes Culturais de Saúde, clientes, funcionários do Instituto e moradores da região usuários do Spa da Loucura. A nossa horta medicinal certamente está transpondo os “muros do Hospício”…
À tarde, além da festinha de aniversário da nossa amiga Mirian, houve o tradicional Chá das Duas, desta vez com o conhecido Guaco, recomendado para auxiliar o tratamento de tosses, gripes e resfriados, bronquite, infecções de garganta e de pele, reumatismo, rouquidão, asma, febre alta e alergias. Outro grande benefício do Guaco é o auxílio que fornece para quem deseja perder peso, já que suas propriedades sudoríferas aumentam a eliminação de líquidos do corpo, eliminando toxinas, bactérias e o líquido extra responsável por provocar inchaço. E, ao fim da tarde, Oficina de Alongamento no Hotel da Loucura.
“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.”
Paulo Freire
Abraços a todos!
Agentes Culturais de Saúde
Por deboraligieri
Olá, Aldecir.
Que bacana a construção da horta medicinal do hotel da loucura, de forma absolutamente orgânica, ou seja, algo que aconteceu naturalmente e a partir da vontade das pessoas que foram chegando e se apropriando do espaço como algo próprio e ao mesmo tempo coletivo. Bonito mesmo! E as fotos retratam bem o colorido da ideia. Que tal colocá-las no post? Segue um link com dica para isso: https://redehumanizasus.net/ajuda#imagens.
Enquanto lia seu post lembrei da visita que fiz a uma aldeia indígena em São Bernardo do Campo/SP, em que constatamos que uma das demandas terapêuticas era justamente a possibilidade de plantar as ervas medicinais. O Pajé reclamava que no local só havia um mato, e que precisava replantar as ervas (https://redehumanizasus.net/90503-todo-mundo-aqui-e-beija-flor-entre-a-funai-e-a-sesai-sao-bernardo-e-sao-paulo-a-aldeia-brilho-do-sol). Lembrei também de um post intitulado "Carta às árvores do Instituto Nise da Silveira" em que se desenrola uma conversa entre várias pessoas relatando como em muitos momentos a natureza nos traz as lições que precisamos aprender, e a cura para nossos males (https://redehumanizasus.net/92596-carta-as-arvores-do-instituto-nise-da-silveira).
Parafraseando Paulo Freire, aprendemos sempre com a natureza!
Abraços,
Débora