Cogestão

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caderno2012.jpg É preciso repensar os modos de gestão do Sistema Único de Saúde, a tradição gerencial está muito centrada na doença e esquece que melhor que tratar a doença é não deixar que ela aconteça, ou pelo menos, evitar o agravo dela, por isso é necessário que a atenção primária faça seu papel com resolutividade.

    A co-gestão  é definida como um modo de administrar  e inclui o pensar e o fazer coletivo, para que não haja excessos por parte dos diferentes corporativismos e também como uma forma de controlar o estado e o governo. É, portanto, uma diretriz ética e política que visa motivar e educar os trabalhadores.
  O melhor  modelo de gestão é aquele centrado no trabalho em equipe, na construção coletiva, e em colegiados que garantem que o poder seja de fato compartilhado, por meio de análises, decisões e avaliações construídas coletivamente. O sistema de co-gestão procura articular o novo formato no atendimento em saúde com a participação dos envolvidos no trabalho em equipe.
 Esses novos modos de gestão compartilhada desfaz as fronteiras institucionais, suas hierarquias e suas hierarquias e processos de desqualificação e exclusão,  e investe no território como o principal campo de produção de saúde, essa cogestão deve ser feita a através  de novos  fluxos assistenciais e redes sociais que promovem a socialização dos saberes, dos dispositivos tecnológicos e organizativos para atender as necessidades da população.