Espiritualidade como (novo?) pilar para a educação em saúde

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Boa noite, pessoal!

Compartilhando uma conquista alcançada aqui na Universidade Federal do Cariri (UFCA)…

Já escrevi anteriormente (aqui, aqui e aqui) sobre a Liga Acadêmica de Saúde e Espiritualidade do Cariri (LIASE), um projeto de extensão que surgiu em 2012-2013 com o objetivo de aprofundar o estudo sobre a influência e importância da espiritualidade para a saúde. Ao longo desse tempo, crescemos bastante, e alcançamos várias metas traçadas, com apoio de muita gente bacana na região do Cariri, no Ceará e em outros estados.

Esse ano, tivemos grandes alegrias! Um grande objetivo do grupo é consolidar a abordagem da dimensão espiritual da pessoa no currículo do curso de medicina da UFCA. Isso, contudo, só poderia acontecer efetivamente através de reforma curricular. Demos alguns passos nesse sentido, fazendo parcerias em atividades práticas com professores para abordar a questão, ofertando um módulo opcional em cuidados paliativos e espiritualidade…

Até que em 2016, a universidade propôs, e nós aprovamos, uma monitoria de integração em ensino e extensão com quatro bolsistas! É um projeto pioneiro, que visa trabalhar em conjunto as habilidades e competências da docência (no caso, na Semiologia Médica) junto da extensão universitária (no caso, com a Espiritualidade). Além disso, a própria liga evoluiu de projeto para programa de extensão, articulando mais ações com mais parceiros ainda, e com quatro bolsistas remunerados!

Resumindo… esse ano tivemos um grande reforço no estímulo e no pessoal à frente dessa iniciativa, e esperamos colher bons frutos 🙂

Espero escrever em breve contando mais novidades boas…

Uma curiosidade, especialmente aos que também atuam nas universidades: esse tema têm sido trabalhado nos cursos? E aos que estão na assistência: tem-se trabalhado a espiritualidade do profissional cuidador? E do paciente/família?

São tempos difíceis, e acredito que mais do que nunca, precisamos reforçar em nós essa fonte de sentido e propósito para continuar batalhando pelo SUS que queremos.

Vamos juntos?