Hoje (23) deu-se inicio no ambulatório do HILP a implantação do “Projeto Enquanto o Doutor não Vem”. Trata-se de uma iniciativa que tem como público alvo os usuários do ambulatório do Hospital Infantil Lucídio Portella, com o objetivo de otimizar o tempo de espera no atendimento ambulatorial, através de ações informativas e interativas, buscando ampliar o conhecimento, a troca de saberes e o nível de satisfação entre esses sujeitos.
A abertura do evento, além dos usuários, contou com a participação dos profissionais e de acadêmicos/estagiários do hospital. Logo no início, os usuários foram surpreendidos com um acolhedor café da manhã, incluindo bolos, suco e chá. Na sequência, a equipe de assistentes sociais que coordena o projeto fez uma breve apresentação enfatizando os objetivos e as ações que serão implementadas no espaço de espera. A seguir, houve uma apresentação de teatro de bonecos que arrancou muitas gargalhadas das crianças.
Dentre as ações pensadas para implementação, destacam-se: Exibição de vídeos educativos/informativos; Exibição de vídeos com desenhos animados; Palestras e rodas de conversa abordando temas sobre saúde, direitos sociais, participação e controle social, dentre outros.
O evento contou com a presença do Francisco Moreira e da Claudete Ricardo, Coordenador e psicóloga ,respectivamente, da Casa de Zabelê, uma instituição criada em 1994 em parceria com a Prefeitura Municipal de Teresina com o objetivo de acolher as meninas e adolescentes vítimas de violência física, sexual , e de abandono. O trabalho implementado na instituição se dá através de três núcleos, um voltado para o atendimento multidisciplinar; outro para a Dança Contemporânea, e outro para a capacitação/qualificação dos adolescentes e jovens com o propósito de inserção no mercado de trabalho.
Os profissionais em destaque mediaram uma roda de conversa com enfoque no abuso e exploração sexual , oportunidade que fizeram um resgate sobre o dia 18 de Maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração contra Crianças e Adolescentes. No debate foram abordados os casos mais emblemáticos de violência no pais, e divulgado o Disque 100 para denúncia dos casos de violência. Na sequência, foi feita uma escuta entre os usuários sobre os temas que gostariam que fossem debatidos nas próximas rodas de conversa, tendo sido apontados os seguintes temas: Como lidar com os conflitos na adolescência (duas indicações); Atendimento no SUS, aspectos negativos e positivos; Autismo; Importância da água para a saúde das pessoas; Violência e abuso sexual na infância. As atividades foram encerradas com um sorteio de brindes contemplando os usuários participantes.
Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg
Que gostoso poder esperar uma consulta sem se estressar com reações típicas da infância como medo de médico, injeção, etc. Fazendo amigos nas brincadeiras e aprendendo coisas importantes pro cuidado em saúde.
Parabéns, HILP!!!