A comunicação como ferramenta no cuidado humanizado entre os profissionais e na abordagem de usuário
A comunicação como ferramenta no cuidado humanizado entre os profissionais e na abordagem de usuários do SUS
A comunicação representa a capacidade de cada pessoa se conectar a outra. É um processo de troca de informação, ideias, sentimentos, pensamentos e emoções através da fala, da escrita e dos comportamentos. Está profundamente relacionada com a maneira que cada indivíduo expressa as suas necessidades. Considerando o contexto da equipe de saúde da família, onde os profissionais necessitam garantir a gestão do cuidado pautado na resolutividade, longitudinalidade, cuidado centrado na pessoa e nas demais diretrizes da Atenção Primária à Saúde, manter uma comunicação humanizada é fundamental para desenvolver as atividades de rotina e enfrentar os desafios diários. Para além do cuidado com o usuário do SUS, se faz necessário utilizar da comunicação como uma ferramenta que promove o trabalho em equipe e uma ambiência adequada, reduzindo conflitos ou gerenciando os mesmos de maneira mais leve e eficaz.
Pensando em refletir sobre como a comunicação faz parte da rotina de trabalho da equipe 30 da UBS Serraria, desenvolvemos no espaço da reunião de equipe uma roda de conversa sobre a comunicação. Foram abordados quais barreiras e facilitadores da comunicação são comuns em nossa prática. Cada integrante pode refletir quais aspectos da comunicação podem ser trabalhados e transformados para uma melhor comunicação com os demais profissionais e usuários do SUS. Além da comunicação, realizamos uma dinâmica de valorização dos integrantes da equipe.
O espaço da reunião de equipe pode e deve ser muito mais que apenas repasse de informes e discussão de caso. É um potencial espaço de criação de boas ideias, gestão de conflitos e valorização do trabalho em equipe.
Por Sérgio Aragaki
Transversalidade pode ser entendida como a ampliação da comunicação entre as diferentes pessoas (usuárias, familiares, , gestoras, estudantes, docentes) que
coproduzem saúde, em relações lateralizadas, independente de função, cargo, atribuições, de maneira a respeitar e incluir as diferenças, constituindo e sustentando um comum. Bonito de se dizer, difícil de se fazer. Mas é nesse fazer com compromisso firmado entre essas pessoas que vai acontecendo. Lindo demais de se viver.