Em uma instituição hospitalar, a unidade de emergência é o lugar destinado a pacientes que buscam cuidados urgentes e soluções rápidas para seu sofrimento, seja ele físico ou até mental. Neste sentido, não devemos deixar de lado a necessidade de um acolhimento para estes indivíduos e também para seus familiares, que já estão fragilizados em um verdadeiro momento de crise, que engloba: ansiedade, um diagnóstico inesperado, o estresse, e, até mesmo, a sensação de proximidade com a morte.
Almeida, Barbosa, Pereira e Ragozini (2005) afirmam que o medo de vivenciar uma situação desconhecida é algo que evidencia a importância de se ter profissionais envolvidos no cuidado ao paciente que possam fornecer orientações necessárias para que se desmistifiquem fantasias, muitas vezes distantes da realidade, promovendo assim a diminuição da ansiedade e amenizando suas angústias e, na medida do possível, dar significado a tal situação.
Neste contexto, a função atribuída ao psicólogo nas situações de emergência é a de oferecer uma ação de acolhimento, confiança e envolvimento, criando espaços de contingência à desorganização emocional na medida em que propicia um ambiente favorável para que sejam expressados seus conflitos, medos, incertezas e tudo aquilo que envolve suas questões do passado e também o que virá no futuro.
Referência: Formato Documento Eletrônico(ABNT)
BARBOSA, Leopoldo Nelson Fernandes et al . Reflexões sobre a ação do psicólogo em unidades de emergência. Rev. SBPH, Rio de Janeiro , v. 10, n. 2, p. 73-81, dez. 2007 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582007000200009&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 02 abr. 2023.