Acadêmicos do Curso Médico utilizam “Caixas Lúdicas” na Educação em Saúde sobre alimentação saudável
O principal objetivo da utilização de caixas lúdicas na Educação em Saúde para os “pré-escolares” é o de potencializar a capacidade intelectual, cognitiva e social das crianças de zero a três anos. Na ação de educação em saúde para crianças, com foco para a “alimentação Saudável”, os pequenos usuários do SUS em idade pré-escolar, entre quatro a seis anos de idade, aprenderam a adquirir autonomia para interações, a fazer questionamentos, comunicando-se, resolvendo problemas e refletindo sobre os seus desdobramentos cotidianos para o seu bem estar biopsicossocial.
O Programa de Aproximação Progressiva à Prática, da Faculdade de Medicina, na Universidade do Oeste Paulista (PAPP/FAMEPP/UNOESTE) insere os Acadêmicos da Graduação Médica em 09 Estratégias Saúde da Família (ESFs), localizadas nos municípios de Presidente Prudente e Álvares Machado, no interior de SP.
As Facilitadoras do PAPP/FAMEPP/UNOESTE utilizam Metodologias Ativas como a Problematização para estimularem a criação de Planos de Ação, com foco na Política Nacional de Promoção à Saúde.
Um dos Planos de Ação, criado pelos Acadêmicos Médicos e executado sob supervisão docente, esteve relacionado à aplicação prática da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC), sendo realizado em uma Escola Municipal ligada ao território da Estratégia Saúde da Família (ESF), no município de Presidente Prudente, SP.
Os princípios que orientam esta política pública (PNAISC) estão fundamentados na garantia do direito à vida e à saúde, no acesso universal de todas as crianças à saúde, na equidade, na integralidade do cuidado, na humanização da atenção e na gestão participativa.
A “PNAISC” tem por objetivo promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante a atenção e cuidados integrais e integrados, da gestação aos nove anos de vida, com especial atenção, à primeira infância e populações de maior vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e a contribuir para um ambiente facilitador à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento.
A Política Nacional de Humanização (PNH) também foi utilizada na transversalidade da aplicação do Plano de Ação.
A transversalidade das ações da PNH está relacionada a concepções e práticas que “atravessam” as diferentes ações e instâncias. Elas aumentam o grau de abertura da comunicação intra e intergrupos, ampliando as grupalidades, refletindo em algumas mudanças nas práticas de saúde.
A transversalidade, que ocorreu na aplicação da PNH, na atividade lúdica de Educação em Saúde para as crianças, esteve relacionada à possibilidade do futuro médico poder inserir, na prática educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados, isto é, aprender sobre a realidade e as questões da vida real, podendo aprender “na realidade” e “da realidade”.
Foi utilizado como recurso de aprendizagem o “Arco de Maguerez” para estimular a “Reflexão na Ação”.
Acadêmicos demonstraram satisfação, nos relatos dos “Portifólios Reflexivos”, na realização das atividades lúdicas com os pequenos usuários do SUS.
Os participantes consideraram como positiva a ação de Promoção à Saúde desenvolvida na área de abrangência ligada à Estratégia Saúde da Família, no interior de SP.
Referência: Guia para orientar ações intersetoriais na primeira infância.
Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_acoes_intersetoriais_primeira_infancia.pdf&ved=2ahUKEwjqiYa1gpeBAxWYI7kGHZ2ZB-EQFnoECBsQAQ&usg=AOvVaw237MMsHQ6PB2WbPwY1yShA
Acesso em 14 09 2023, às 09h 30min.
Por Alex Wander Nenartavis
Parabéns à Professora Larissa, pela bela postagem!
Congratulações ao coletivo de Facilitadoras do PAPP/FAMEPP/UNOESTE por estimularrm os futuros médicos a entenderem que a intersetorialidade pressupõe um trabalho conjunto de pessoas de áreas diversas, realizando atividades que promovam uma mudança de postura por parte dos componentes dos órgãos públicos, dos pequenos usuários do SUS e da comunidade ligada ao território da ESF.
Congratulações!