Acadêmicos Médicos realizam ação de Educação em Saúde para adolescentes no território de uma ESF.
Os estudantes do Curso Médico da Universidade do Oeste Paulita (UNOESTE) realizaram uma ação de Educação em Saúde no dia 20 de março na instituição filantrópica denominada Fundação Mirim, localizada no município de Presidente Prudente, SP.
A Ação Intersetorial foi criada a partir da Metodologia Ativa de Ensino Aprendizagem denominada Problematização, aplicada no Curso Médico da Instituição de Nível Superior.
Os acadêmicos entenderam que seria importante a criação de ambientes saudáveis no território da Estratégia Saúde da Família (ESF) na qual são inseridos desde o termo 1. A ação se desenvolveu na Fundação Mirim, que atende adolescentes na faixa etária entre 16 a 18 anos, acolhendo os escolares e capacitando-os para o mercado de trabalho. Existe uma parceria entre a UNOESTE e as Secretarias de Saúde e Educação do município. Por meio dessa parceria são desenvolvidas ações, de acordo com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Adolescente. O Programa de Aproximação Progressiva à Prática (PAPP/UNOESTE) utiliza Ciclos Pedagógicos, alicerçados na Problematização para desenvolver atividades de acordo com a aprendizagem significativa proposta pelo autor David Ausubel. Os acadêmicos se inserem nas Estratégias Saúde da Família (ESFs) deste do primeiro semestre do curso, como membros das Equipes Interprofissionais e captam as Necessidades de Saúde da comunidade do território da Unidade de Saúde. Existem quatro eixos que orientam os processos educativos, sendo eles: saúde individual, saúde coletiva, processos de trabalho em saúde e educação em saúde. O eixo utilizado para essa atividade foi o da educação em saúde. O objetivo da ação foi sensibilizar os adolescentes da Fundação Mirim, para a importância do aumento dos índices de infeções sexualmente transmissíveis – ISTs, que acarretam graves problemas para saúde pública e preocupam a vigilância epidemiológica. Os acadêmicos, em reunião prévia com os membros da Equipe da ESF já haviam alertado os trabalhadores da Saúde vinculados à ESF a respeito do aumento da demanda de cuidados para doenças que já foram consideradas extintas a exemplo a sífilis, e doenças que já haviam sido controladas como HIV/AIDS.
Facilitadores supervisionaram toda a ação de Educação em Saúde ressaltando que outra infecção que preocupa o setor de Vigilância em Saúde é o HPV, devido ao grande número de infeções recorrentes na população do Brasil e do Mundo.
Acadêmicos alertaram os adolescente para os dados recentemente publicados pelo Ministério da Saúde, afirmando que cerca de 50 por cento da população masculina mundial já está infectada e 25 a 50 por cento da população feminina também adquiriram a infecção de algum dos 150 tipos de vírus do HPV. Os estudantes avaliaram positivamente a atividade e relataram a necessidade de aumentar as campanhas de conscientização a saúde, com a finalidade de educação e promover melhor qualidade de vida para a população local.
Referências:
Estratégia de educação em saúde para um grupo de adolescentes.
Disponivel em:
https://www.google.com/urlsa=t&source=web&rct=j&url=https://adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp%3Fid%3D633&ved=2ahUKEwjjjNDlj5HhAhU1IbkGHVW1C58QFjADegQIARAB&usg=AOvVaw3S2clkCpEJTma99wdX5InE. Consulta em 20 03 2019 às 13h 30min.
A vacinação e o saber do adolescente.
Disponívelem: https://www.google.com/urlsa=t&source=web&rct=j&url=https://www.scielosp.org/article/csc/2017.v22n4/13431352/&ved=2ahUKEwjjjNDlj5HhAhU1IbkGHVW1C58QFjABegQIBhAB&usg=AOvVaw2ImUm9S2TtIO-2N2Dbi976. Consulta em 19 03 2019 às 16h.
Por Emilia Alves de Sousa
Olá Julianne,
Muito importante essas ações de educação em saúde, na medida em que disparam mudanças de comportamentos e atitudes, e contribuem para o fortalecimento da autonomia do jovem, no sentido de conhecer/identificar as doenças/necessidades e adotar as medidas necessárias para preservação e melhoria da qualidade de vida.
Parabéns pela postagem!
Emília