Acadêmicos de Medicina realizam ação de Promoção à Saúde do Adolescente
Desenvolver comportamentos de proteção à saúde na adolescência pode trazer resultados positivos e duradouros nas etapas posteriores da vida.
Os Acadêmicos da Graduação em Medicina da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), no campus de Presidente Prudente, são inseridos como membros das equipes interprofissionais em nove Estratégias Saúde da Família (ESFs), a partir de uma parceria entre Academia e Serviço, firmada entre a UNOESTE e as Secretarias Municipais de Saúde de Álvares Machado e Presidente Prudente.
Os Facilitadores do Programa de Aproximação Progressiva à Prática (PAPP/FAMEPP/UNOESTE) utilizam a Metofologia Ativa da Problematização para estimular a criação de Planos de Ação que emergem da Epidemiologia em Saúde, nos territórios ligados a nove Estratégias Saúde da Família (ESFs), nas duas localidades.
Um dos Planos de Ação, criado pelos futuros médicos, esteve relacionado à aplicação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens, no território da ESF.
Os acadêmicos realizaram Rodas de Conversa, com escolares, no território de saúde, ligado à ESF, relacionadas às dúvidas trazidas em pequenos grupos de escolares sobre a puberdade e à saúde integral dos adolescentes e jovens.
Após a realização do Plano de Ação, a Facilitadora utilizou o Arco de Maguerez para estimular “Reflexão na Ação”.
Acadêmicos, após a busca em referências confiáveis, consideraram que, ao damos enfoque à preservação da saúde, podemos reduzir a necessidade posterior do tratamento de doenças, para os jovens cidadãos.
A Facilitadora complementou, explicando que a saúde, na adolescência, deve ser mantida com ajuda de consultas médicas regulares, além da realização de exames para acompanhar o desenvolvimento dos jovens usuários do SUS. É muito importante que a equipe da ESF estimule a prática de exercícios físicos e ofereça opções para uma alimentação saudável para essa parcela da nossa população, em nosso município.
Acadêmicos consideraram que as crianças e adolescentes são sujeitos de direitos, de acordo com a Constituição de 1988. Eles são prioridade absoluta nas políticas públicas. Cabe ao Sistema Único de Saúde (SUS), a promoção do direito à vida e à saúde, que devem ocorrer a partir da atenção integral que subendende o acesso universal e igualitário aos serviços, nos três níveis de atenção.
A Facilitadora frisou, nas discussões com os acadêmicos que a atenção Integral à Saúde de Adolescentes dá ênfase à promoção da saúde, à prevenção de agravos e da gravidez não intencional, com a redução da morbimortalidade por causas externas.
Acadêmicos consideraram que o cuidado com a saúde dos adolescentes compreende a faixa etária de 10 a 19 anos. Exisrem três eixos centrais, a saber: crescimento e desenvolvimento saudáveis, saúde sexual e reprodutiva e redução da morbimortalidade por acidentes e violências.
A Facilitadora explicou que esta tarefa exige que as ações de promoção da saúde envolvam também a prevenção de doenças e agravos, a atenção humanizada e o trabalho em rede. Essas ações precisam estar bem fortalecidas na Atenção Primária à Saúde, na ESF. Por isso é muito importante envolver os Trabalhadores da Saúde nessas Rodas de Conversa.
A Facilitadora complementou que o Ministério da Saúde preconiza que sejam viabilizados para todos os adolescentes e jovens o acesso às ações: acompanhamento de seu crescimento e desenvolvimento, a orientação nutricional, imunizações, as atividades educativas, a identificação e o tratamento de agravos e doenças prevalentes. Explicou que o Programa Saúde na Escola, auxilia no cumprimento dessas ações, de maneira intersetorial.
Acadêmicos consideraram que os jovens de 15 a 19 anos se encontram em uma faixa considerada de maior risco para ISTs, pois a adolescência pode envolver o desejo de autonomia, com relações com múltiplas parcerias sexuais, o uso menos frequente de preservativos e possibilidades do uso de drogas durante a prática sexual.
A Facilitadora explicou que a falta de limites é um fator que pode desencadear comportamentos agressivos, se o jovem perceber que não há consequências para os seus atos. Esse jovem tende a replicar esse comportamento e sempre que necessitar, vai usar este meio como veículo nas suas relações sociais. Desta maneira, é muito importante utilizarmos a “Cultura de Paz e Não Violência”, nos encontros entre os futuros médicos, com os adolescentes da área de abrangência, no território de Saúde ligado à ESF.
Os participantes consideraram como positiva a ação de Promoção à Saúde, realizada no território da ESF Morada do Sol, no Município de Presidente Prudente, SP.
Referência:
Saúde do adolescente.
Disponível em:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.paho.org/pt/topicos/saude-do-adolescente&ved=2ahUKEwj_3ZOshKT7AhUgIbkGHQr1A1gQFnoECCAQAQ&usg=AOvVaw3XaVJcJZXxX1fxLMJgab3x
Acesso em 10 11 2022, às 13h 30min.
Por Alex Wander Nenartavis
Parabéns à Professora Mônica Moreira do PAPP/FAMEPP/UNOESTE.
O Programa Saúde na Escola tem o objetivo de contribuir para a formação integral dos escolares por meio de ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e agravos e de atenção à saúde. O PSE tem foco no enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.
Congratulações por ensinar “Intersetorialidade” nas práticas da ESF, para os futuros médicos do Brasil.