AMANHÃ VAI SER OUTRO DIA – Brasília, 2 a 5 de julho de 2023

Foi uma Conferência de contatos, quatro mil pessoas no evento é um desafio quase que intransponível para alinhar a vontade da maioria.  Infelizmente, a ideia de mesclar presencial com virtual para irmos ajustando o pensamento coletivo das pessoas, ao longo de todas as conferências deste ano, culminando na 17ª Conferência Nacional, num encontro presencial  e virtual, em que já conhecêssemos os participantes e suas ideias, não deu certo.

Nossa delegação paulista de 460 delegados não conseguiu ficar até o fim na quarta-feira para votarmos as propostas que irão para o relatório final, pois tivemos que sair depois do almoço, antes das votações,  por causa do vôo marcado para as 16,50 h. Uma pena.

Publiquei algumas fotos e comentários no Facebook, que colocarei aqui como memória destes quatro dias.

Manifestação no dia 04/07/23.

Pela Autarquia Especial do professor Gastão Wagner tendo como apoio uma Plataforma Digital de Cooperação: Inteligência Coletiva na Inteligência Artificial. Paidea Digital!

XVII CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE
AMANHÃ VAI SER OUTRO DIA!!!!

Aguardando a entrada das pessoas na plenária final

Último dia da XVII CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE- Brasília 05/07/2023.
O presidente Lula estará presente para fechar o evento e a segurança então foi reforçada para  entrarmos no auditório somente após a inspeção e passagem pelo  detector de metais.
Mais do que discutir as milhares de diretrizes e propostas de todo o país, a importância das conferências são os bons encontros, a inteligência coletiva, o desafio de compor na diversidade. Conversei e conheci muita gente que sonha com um SUS de todas as pessoas: gestores, usuários e trabalhadores. Um SUS do cuidado, mais do que uma saúde de mercado.
Mas ainda não sabemos qual é o caminho, e ainda brigamos, mais do que alinhamos.
Enquanto aguardo o início, a chegada do presidente, eu sonho.
Amanhã será outro dia para todas as pessoas.

Fala da Ministra Nísia em 05/07/23

Coloquei no meu WhatsApp:

Me emocionei na Conferência quando a ministra pediu para darmos as mãos no plenário. Lembrei de Drummond, e da possibilidade de construirmos um novo SUS da nova era:

“Estou preso à vida e olho meus companheiros.

Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.

Entre eles, considero a enorme realidade.

O presente é tão grande, não nos afastemos.

Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Foram quatro dias intensos, de muitas conversas, muito cansaço, muita ansiedade. O que fica de tudo são fragmentos, resquícios digitais deixados aleatoriamente, tentando misturar a razão e a emoção no encontro das pessoas, e das ideias que circulam como faíscas que iluminam a escuridão de nosso Grande Sertão.