Relatório de Atividade: CARTILHA: AMBIÊNCIA
Nome do aluno: Caroline Gonçalves da Silva e Camila Fogiato Machado
Vínculo: Faculdade integrada de Santa Maria / Santa Maria-RS
Tutor: Douglas Casarotto de Oliveira
Ambiência um lugar de excelência
Pensar em ambiência é nos deslocarmos para um lugar onde provedor da saúde e usuário proponha uma estrutura, onde o ambiente seja acolhedor e não oprima mas o valorize seu estado de adoecimento através da humanização. Além disso buscar uma reabilitação com eficiência dos usuários, sendo um mecanismo que favoreça o processo de trabalho dos servidores minimizando o estresse, aumentando socialização e a recuperação da saúde.
A PNH aposta que a discussão do espaço físico pode ser usada como algo que reúna as pessoas, possibilitando a criação de espaços coletivos para a discussão dos projetos arquitetônicos e intervenções na ambiência.
Como por exemplo projetar um lugar onde as portas de um pronto atendimento sejam largas o bastante para as macas e pessoas possam circular ou salas de espera que sejam confortáveis e claras, que o usuário não piore em seu adoecimento, por aguardar seu atendimento e desse modo conhecer os protocolos de acolhimento, que trata todos como iguais da mesma forma sem distinção.
Tornando o ambiente um reflexo as pessoas que estão atendendo assim, desempenhando um acolhimento receptivo, humano e satisfatório para ambos os lados. Tanto para quem procura o melhor para o trabalhador que está desempenhando seu serviço, como para o paciente que parte á procura de uma atendimento eficaz que possua clareza, resolutividade e humanização.
Interferir num espaço físico que vai além da arquitetura prescritiva, que diz o que pode ou não ser feito. O conceito de ambiência segue três eixos:
– O espaço que visa à confortabilidade focada na privacidade e individualidade dos sujeitos envolvidos, valorizando elementos do ambiente que interagem com as pessoas – cores e iluminação harmônicas, cheiro e som relaxante, temperatura agradável – garantindo conforto aos trabalhadores e aos usuários.
– O espaço como ferramenta facilitadora do processo de trabalho, favorecendo a otimização de recursos, o atendimento humanizado, acolhedor e resolutivo.
– O espaço que possibilita o encontro de sujeitos, por meio da ação e reflexão sobre os processos de trabalho.
A produção do projeto arquitetônico para as mudanças nos espaços deve ser pautada na discussão coletiva e problematização do processo de trabalho, favorecendo a co-produção desse espaço de produção de saúde, visando um Sus que dá certo que perpassa o acolhimento elevando a composição do espaço para constituí-lo para todos que fazem parte do sistema.
Por Danielle Debus
Parabéns Coroline e Camila pelo levantamento de um tema de extrema importância mas pouco comentado. Podemos observar que as instituições de saúde do SUS localizadas em locais de baixa renda não possuem uma estrutura física adequada, tanto para o profissional da saúde como para o paciente. Mesmo em instituições de saúde em situações precárias, os profissionais da saúde tentam oferecer o melhor acolhimento possível. Como mencionado, o SUS deveria oferecer conforto e um acolhimento adequado para seus usuários.