O presente texto trata-se de uma análise crítica a partir do artigo “Apelo à humanização da morte nas práticas de saúde”, publicado no caderno humana sus- hospitalar no ano de 2011 no Distrito Federal de Brasília. Partindo do pressuposto que o artigo escrito por Erasmo M. Ruiz e Annatalia Mineses de Amorim Gomes aonde principal tema é a abordagem da morte frente aos profissionais da área da saúde e aos pacientes, pessoas no demais, o termo morte tornou se algo proibido trazendo certa censura, tornando se assim dizer inadequado para qualquer ocasião no decorrer do dia a dia.
Trazendo então o questionamento sobre qual o valor da vida perante ao termino dela, acredita-se que abordagem do artigo tem como foco buscar uma observação ao termo, em que sentindo qual a intensidade ele provoca, aonde busca se a melhor forma de se dizer adeus ao paciente que se encontra enfermo em estado terminal aonde a rotina da equipe já se fez um elo de ligação sem que se perceba, aonde lidar com a morte de outra pessoa é estar lidando com a própria morte. As pessoas são retiradas do próprio aconchego para terem os últimos suspiros em um quarto de hospital privando os familiares, amigos e crianças do contato com ente querido podendo se assim dizer que se deixa de ser simbólico e sentimental a forma do adeus. Outro levantamento relevante ao decorrer do artigo é a questão da fé, quando a forma de conforto torna se algo que tem que ser respeitado até no último momento por assim dizer, quando o profissional tem que fazer a vontade do paciente.
Tomando por exemplo quando solicitado a presença dum padre, pastor, pai de santo e por assim por diante trazendo conforto perante a situação. Aonde esse termo de acesso a fé foi publicado em uma revista medica no ano 2000 como sendo um dos doze princípios para uma “boa morte. É possível identificar uma observação dos escritores ao trazer uma visão sobre como deixar o termo morte, de forma mais aconchegante e adequado para ser falado e discutido aonde possa ser quebrado o tabu entre as pessoas, pois com a partida a dor torna se algo marcante e devastador pois é inevitável não ter empatia e carregar um pouco consigo de tais acontecimentos pois sentir dor é crescer, aonde é necessário humanizar a morte e o morrer.
Gostaria de levantar uma observação que ao utilizar a poesia aonde cuja temática é a morte e suas cores cinzas, a forma de brincar e encaixar as palavras as fases da vida demostra como a morte é algo presente no cotidiano e não há como fugir. Por assim concluir artigo de grande enriquecimento e abordagem adequada na colocação estrutural do termo morte e desenvolvimento recomendo aos acadêmicos e profissionais pois estar frente ao inevitável torna se uma luz ao dia a dia na valorização da vida.
Por Emilia Alves de Sousa
Oi Andreeli,
Que legal a escolha do tema para essa análise aqui. Falar da morte e do morrer no contexto do trabalho em saúde e de vida é muito importante para ampliar o conhecimento, e as possibilidade de uma atenção mais resolutiva e humana da pessoa no momento da partida, bem como para o auto cuidado.
Vale informar que os autores do artigo são ex consultores da PNH e são também usuários participantes desta Rede, e que você pode trocar ideias com eles por aqui.
O que você acha de inserir uma imagem no post para um maior destaque?
Compartilho aqui um link de ajuda caso venha necessitar!
redehumanizasus.net/ajuda/
AbraSUS!
Emília