Aos profissionais sérios e responsáveis atuantes nas Práticas Integrativas Complementares
Não é usual profissionais de Práticas Integrativas desaconselharem o tratamento alopático…
Na verdade além de não ser usual é contrário a normativa de conduta profissional e até certo ponto criminoso aconselhar pacientes a abandonarem medicamentos e seus respectivos tratamentos médicos convencionais. Sou Naturopata ou Terapeuta Integrativa Complementar conforme nomenclatura do SUS e jamais em minha trajetória ouvi que nos cursos de tratamentos alternativos este tipo de conduta é ensinado ou encorajado. Muito pelo ao contrário, aprendemos desde a formação até a atuação que o trabalho multidisciplinar, desempenhado por diversos profissionais da saúde é o que assegura o sucesso da intervenção e ganho na qualidade de vida dos assistidos, e que a medicina convencional com todos os seus exames laboratoriais e de mimagem asseguram de maneira efetiva os objetivos alcançados.
Nas últimas semanas temos visto na mídia a exposição do caso de um jornalista famoso que tratava de um câncer em fase terminal e que se submeteu ao tratamento alternativo por um famoso e respeitado médico, do qual já tive o prazer de assistir algumas aulas realmente boas. Não sei o que de verdade houve e tenho minha opinião particular sobremo assunto, porém o que está sendo vinculado é que alguns médicos estão “fanatizando” as Práticas guiados pelo Dr. Lair Ribeiro. Bom, não sei se é verdade tudo o que tem sido dito, mas presumo que não é bom para profissionais sérios como eu serem vinculados ao charlatanismo, curandeirismo e etc…
Gostei foi do Ministro da Saúde vindo a público defender as Práticas (PICs) no SUS e separando o joio do trigo.
Naturopatia, que também pode ser chamada de Terapia Integrativa Complementar, que enfatiza a capacidade intrínseca do corpo de se curar e manter.
A naturopatia tem uma abordagem holística, em que o individuo é visto no seu todo, ou seja detentor de uma parte física, psicológica e emocional. Este tipo de prática, aborda o paciente como um ser único. Os tratamentos são específicos para cada pessoa. Assim pode-se dizer que a Naturopatia não trata Doenças, mas sim Doentes o que já começam os conflitos das práticas realizadas por estes médicos. A Naturopatia tem em consideração o individuo no seu todo (constituição) e que se escolhe a terapia mais adequada para a sintomatologia que se apresenta, mas nunca de maneira isolada da medicina convenciona, ainda que assim queira o paciente. As Práticas alternativas tenta combinar a sabedoria da natureza com os rigores da ciência moderna então em nome de todos os profissionais sérios da saúde Complementar venho dizer e ressaltar que todos os,profissionais da saúde ” Naturopatas, Fisioterapeutas, Nutricionistas, Fonoaudiologistas, Psicólogos, Psicopedagogos, Enfermeiros, Psicanalistas, Terapeutas ocupacionais, Médicos” … precisam trabalhar em conjunto cada um respeitando seus limites de atuação e suas especialidades, visando única e exclusivamente o sujeito, o indivíduo que busca auxílio para suas queixas.
Vamos debater este assuntos em nossas rodas para que não se retroceda aos avanços adquiridos das PICs, pois foi com muita luta e sacrifício que colegas nas décadas passadas como Dr. Ronaldo Azen entre outros grandes pioneiros conseguiram o reconhecimento ainda em expansão.
Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg
Oi Tânia,
Quando vemos este tipo de “fla-flu”entre linhas de trabalho e pensamento, esquecemos que os saberes estão todos em relação e que as fronteiras entre eles são colocadas num esforço ilusório de recortar um campo. Todavia o campo “se rebela” e mostra a sua força misturando novamente o que só foi separado artificialmente.
Muito oportuno o teu post. Valeu!
abraSUS!