Sou acadêmica de psicologia na FISMA, vou falar sobre estratégias de intervenção em humanização da atenção e gestão do SUS a partir da articulação de grupo de trabalho, com base na reforma psiquiátrica.
A reforma psiquiátrica ela vem para superar a quela visão de hospital manicomial, onde os sujeitos ficam presos sem interagir com outras pessoas, sempre medicados muitas vezes medicação alta, porem precisamos investir em trabalhos terapêuticos, que ajude na plenitude de atenção dos usuários que tem o sistema psíquico debilitado. Para que ocorra essa melhora é preciso uma responsabilidade que seja depositada na equipe profissional para que assim seja feita novas formas de cuidar. É preciso também uma auxilio dos familiares para depositarem uma certa confiança, para que os sujeitos sejam capazes de intervir com o processo de internação psiquiátrica em hospitais gerais, temos como objetivo inserir o sujeito na comunidade a pós a alta, que não seja visto como uma ameça a sociedade mas sim como uma pessoa mais sensível e frágil que a maioria da comunidade, sendo mais valorizado em bora sua vulnerabilidade.
O SUS é uma mobilização do trabalhador, famílias que buscam o seu direito de ter um sistema de saúde, o SUS que vemos cotidianamente precisa ter mudanças na atenção e gestão cuidado com seus usuários que necessitam de todos os atendimentos, pois as suas demandas nem sempre vão ser as mesmas, é preciso ter atenção nesta pratica pois a autonomia do paciente é muito importante e a responsabilidade de fornecer o cuidado possibilitar que o mesmo possa ter uma boa inclusão no ambiente da saúde, temos a impressão que só o medico fornece o cuidado e a medicação tem a necessidade para a intervenção, mas não é apenas isto pois, todos podem interagir com vulnerável psíquico e contribuir de alguma forma ao invés de ignora-lo e deixa-lo só.
Humanizar a atenção requer um posicionamento, um seguimento de atenção após a alta do hospital, a inserção do sujeito é uma necessidade que é preciso capacitar os mais vulneráveis a se inserir , o fortalecimento que a equipe disponibiliza é essencial para dar coragem ao debilitado pois a muitas situações já de sofrimento, pois é uma demanda nova tenta-lo inserir na sociedade, não deixar o vulnerável apenas jogado em um canto ,interagir com o mesmo é muito importante, por que isto? Porque é provável que as pessoas vêm como uma ameaça, apenas dão a medicação e não conversam e tiram a conclusão que a pessoa não fala por causa de sua doença não interage devido a doença psíquica mas será que alguém interagem com vulnerável para que ele possa se expressar. Precisamos valorizar a interação do sujeito e dar a sua devida atenção, podemos modificar isso com projetos de inserção na sociedade e no próprio local onde está, junto com as famílias. Mas para essa demanda é preciso uma boa equipe para poder desenvolver esta intervenção que também possa ter um olhar sobre essa equipe que os incentive para um atendimento melhor, focando em como possibilitar uma construção melhor e afetiva para o mesmo, não apenas mandar ou ordenar mas a possibilidade de construir junto e crescer junto de acordo com a sua necessidade.
Á alguns lugares para qual as pessoas com problemas psíquicos podem ser encaminhados após a alta, dependendo de suas necessidades como ser em caminhado ao CAPS II, CAPS AD, CAPS I, esses locais são formador para dar o suporte adequado a pessoa, inserir eles na sociedade, possibilitar atividade com eles para que se sintam uteis, nestes locais eles tem contato com outras pessoas que não necessariamente tem apenas problemas psíquicos, mas tem outras demandas, sem ajuda, incentivo e auxilio da família esta demanda também pode se tornar mais difícil. Os CAPS são formados com um grande grupo de profissionais não apenas médicos mas assistente social, enfermeiras e psicólogos, esses grupos é para dar um suporte maior, tendo também reuniões em grupos para trocar ideias e melhoras qualitativas para todos os seus usuários, criar atividades para que possam interagir entre si. A assistente social e o psicologo fazem visitas a domicilio pois é de suma importância saber como as pessoas interagem em casa com adoecido psíquico, pois o meio em que se vive contribui muito para seu desenvolvimento.
Por Raphael Henrique Travia
Oi Jéssika,
Eu parto do pressuposto de que os usuários da saúde mental não tem o sistema psíquico debilitado, eles apenas percebem o mundo de outra maneira, que a sociedade não está preparada para aceitar e por muitos anos preferiu trancar e esconder, tornando patológico tudo que saia fora do padrão estabelecido para a normalidade.
O CAPS é um serviço substitutivo ao Hospital Psiquiátrico, portanto ele é muito mais do que “um lugar para onde as pessoas em sofrimento psíquico podem ser encaminhadas após a alta” como você menciona, ele é um serviço de média complexidade que visa diminuir ou mesmo extinguir a internação. O CAPS III por exemplo deve funcionar 24 horas por dia e ofertar a hospitalidade aos usuários em crise.
Após a 2ª Guerra Mundial, foi percebido que não havia muitas diferenças entre os campos de concentração nazistas e os hospitais psiquiátricos dessa forma Humanizar a Atenção é muito mais que um posicionamento, é o único caminho de diferenciar profissionais de saúde, de carcereiros e assassinos.
O SUS é um direito do povo brasileiro e não uma mobilização do trabalhador, todos somos usuários com demandas variadas, pois somos sujeitos em movimento.
Percebi alguns pontos desconexos no seu texto e outros com erros de português, toma um pouco de cuidado com isso da próxima vez, afinal você está cursando o nível superior, ok!
AbraSUS
Raphael