Batata-Quente

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Andressa Rampazzo Farias 15/12/2021

Relato de experiência:

Projeto integrador: Educação em Saúde para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e de gravidez na adolescência.

Viemos por meio de este relato descrever o projeto desenvolvido em uma Escola Estadual presente no território adstrito da Estratégia da Saúde da Família Humberto Salvador, Presidente Prudente, São Paulo pelos acadêmicos do quarto termo de enfermagem da UNOESTE. Tendo como objetivo orientar os estudantes matriculados nas turmas do 9º ano do Ensino Fundamental II ao 3º do Ensino Médio da referida escola sobre prevenção de gravidez e de IST, por meio da educação em saúde.

A atividade foi realizada pela dinâmica em grupo, com a utilização de balões e aparelho de som. A brincadeira baseada na “batata quente”, como descrita abaixo, continha perguntas em papéis que foram colocadas dentro das bexigas, sendo uma pergunta por bexiga. Para a escolha da atividade, foi considerada a importância de manter a concentração dos adolescentes. Portanto a dinâmica de grupo possibilita vantagens diferentes das técnicas usadas para aprendizagens individuais e colabora para outras aprendizagens, possibilitando interação e trocas de informações (CARVALHO e PAIVA, 2021).

Como método avaliativo, utilizamos a avaliação pré e pós-teste, que permitiu a identificação de conhecimentos prévios e dos adquiridos após a dinâmica. Considerando o grande número de alunos, os testes foram disponibilizados por meio de um link do Google Forms.

Essa dinâmica baseia- se na velha e tradicional brincadeira “batata quente”. Inicialmente, organizamos os alunos em círculo e entregamos o balão. A brincadeira começa quando inicia a música. Então passavam o balão de mão em mão, até que a música fosse interrompida. A pessoa que estivesse com o balão no momento em que a música parou estourava o balão e respondia à pergunta que estava escrita.

Os Acadêmicos de enfermagem analisavam a resposta e a sua compreensão para os demais alunos, bem como se a resposta estava correta, considerando os referenciais científicos. Caso a resposta estivesse incorreta ou incompleta, os acadêmicos explicavam de forma compreensível, dando espaço para os demais alunos intervirem com comentários ou questionamentos.

A brincadeira, então, continua com um novo balão, sendo iniciadas 10 rodadas, até finalizar as perguntas elaboradas, abrangendo os temas escolhidos.

Finalizada a dinâmica, foi entregue o pós-teste, podendo demonstrar por meio destas respostas as questões compreendidas durante a atividade.

Observou-se que o público já possuía um conhecimento prévio em razão de educação parental e de professores, porém, por conta do excesso de informações presentes na internet, apresentam conhecimentos populares que não necessariamente se fundamentam em base científica. Identificou-se que há uma busca maior por informações sobre a sexualidade e IST pelo sexo feminino, enquanto o sexo masculino apresentou vulnerabilidades, pois seus conhecimentos se basearam apenas em experiências de amigos e parentes próximos. Tanto os gestores da ESF e da escola, quanto alunos da escola acolheram o projeto e participaram de forma ativa, possibilitando um melhor desenvolvimento da dinâmica, bem como a compreensão dos conhecimentos que os alunos já possuíam e os que foram necessários maiores aprofundamentos.

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