Meu nome é Gabriela Rocha e sou estudantes do Internato em Saúde Mental da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas, essa postagem tem o intuito de relatar os aprendizados obtidos durante o estágio no CAPSi.
Estagiar no CAPS infantil foi uma experiência transformadora, onde mergulhei em um universo de cuidado e respeito à saúde mental das crianças. Desde oficinas de teatro que estimulavam a expressão criativa até sessões de terapia ocupacional que promoviam habilidades práticas e autonomia, cada atividade era uma oportunidade de crescimento e aprendizado mútuo.
O acolhimento caloroso da equipe, incluindo assistentes sociais que proporcionavam apoio inicial e orientação prática, juntamente com farmacêuticos solícitos e consultas psiquiátricas especializadas, refletiam a abordagem multidisciplinar e humanizada do CAPS.
Contribuir para o desenvolvimento de estratégias de intervenção e participar ativamente da promoção da saúde mental infantil foi não apenas gratificante, mas também reforçou minha convicção na importância de uma sociedade que valorize a diversidade e ofereça cuidados de saúde mental de qualidade para todas as crianças.
CAPSi – Gabriela Rocha, Guilherme Carvalho e André Paiva
Por André de Oliveira Paiva
Encontrei uma experiência fascinante, mesmo que não fosse meu interesse principal a psiquiatria. Inesperadamente, passei a admirar profundamente o serviço e a compreender mais plenamente a relevância da luta antimanicomial. Tivemos a oportunidade de participar de atividades, atendimentos, entre outros. É verdadeiramente incrível observar o impacto positivo que o serviço proporciona para as crianças, e a forma como elas se sentem acolhidas lá. Além disso, outro aspecto que me chamou a atenção foi a promoção de debates sobre temas importantes, como o abuso sexual, os quais muitas vezes não são abordados na escola.