“Correio dos Desejos” leva Natal e acolhimento às crianças internadas no Hospital Abelardo Santos

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Na tarde desta segunda-feira (22), as crianças internadas no Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), em Icoaraci, distrito de Belém, viveram um momento especial com a visita do Papai e da Mamãe Noel. A iniciativa marcou a entrega dos presentes pedidos pelos próprios pacientes em cartinhas escritas à mão e adotadas por colaboradores da unidade, que se mobilizaram para atender cada desejo com cuidado e sensibilidade.

A ação “Correio dos Desejos”, promovida pelo Comitê de Humanização (CH), tem como objetivo levar leveza à rotina hospitalar das crianças no HRAS. “Eles se divertem e nós também. Fico feliz em saber que esses profissionais oferecem carinho ao meu filho, além do cuidado com a saúde. Todos estão de parabéns”, afirmou a assistente social Sílvia Barbosa, mãe de Paulo Miguel, de cinco anos.

Como funciona a ação – Durante uma semana, a equipe de humanização do HRAS esteve junto às crianças, auxiliando na elaboração das cartas, nas quais elas puderam registrar desejos dos mais variados possíveis. Após essa etapa, as cartas foram encaminhadas aos setores administrativos e assistenciais, onde os profissionais se tornaram uma espécie de padrinhos, adotando uma carta e uma criança para presentear.

Leandro Sousa, de sete anos, escolheu um carrinho de controle remoto e teve o pedido atendido. “Achei que não ganharia nada de Natal, porque estou internado. Quando vi que meu brinquedo chegou, me senti até melhor”, contou o menino. Para a mãe dele, Neuza da Silva Souza, de 31 anos, iniciativas como essa fazem toda a diferença. “Não é apenas tratamento; é tornar esse momento menos difícil”, resumiu.

Segundo a supervisora de Humanização do HRAS, Suzane Gonzaga, mais do que a distribuição de brinquedos, a iniciativa reafirma o compromisso da unidade com um atendimento que prioriza o acolhimento, o afeto e o bem-estar emocional das crianças e de suas famílias. “Atitudes simples fazem diferença e ajudam a amenizar a dor de quem enfrenta uma rotina hospitalar, que é desafiadora”, ressaltou.