Em tempos remotos

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Em tempos remotos …
o despertador tocou.

Há muito … muito
tempo …
Num país em que aconteciam fenômenos difíceis de acreditar…
As mentes que decidiam os rumos dessa terra …
(segundo constam nos arquivos do inacreditável)…
(terra essa que tinha tudo para acolher, abraçar seu povo) …
(e que viveu tempos da mais estapafúrdia corrupção ..!?!)…
(ato que descreve a farra da corte/ mente, e como mente)…
Comumente, faziam o impossível para afundar esse remoto país.
Os poderes se digladiavam.
As “ditas” e “malditas” instituições a mando dos congregados, viveram tempos que podemos chamar de amnésia.
Nas constantes “arenas”, o que menos se apresentavam, eram os espetáculos que alegravam o povo.
Quase sempre eram (segundo as escrituras), show de horrores.
Os cenários eram compostos por persongens “nada” convincentes e que produziam,
mesmo assim os pergaminhos/humanos, que impingiam as marcas que as inacreditáveis leis cravavam no lombo da sofrida multidão.
Aconteceram nessa época constantes retrocessos…
Mas ao passar do tempo…horas…minutos…
tocou o despertador.
Me percebo acordada.
Não virei pergaminho.
Ainda posso trabalhar …
sim na escola (ainda sem tantos adjetivos).
Até quando?!?
Não queimei na fogueira.
Ainda posso escrever meus poemas.
Até quando !?!
Tempo…tempo…
Flui no vento…
Abre as asas, segue…
Tempo…tempo…
Das lembranças…
Desperta a multidão,
para o humano/esperança,
das ações coletivas, possibilitadoras de revoadas que amam e cuidam,
se cuidam…
Sabem de onde vem ,
para onde voltar…
Tempo…espaço..
hospitaleiro que abriga!
Abraça!
Acolhe!!!
Namastê !